Na última segunda-feira (05), as cotações de futuros do Brent e WTI encerraram as negociações em leve alta, com o primeiro sendo cotado a USD 77,99 bbl (+0,85%) e a referência norte-americana a USD 72,78 bbl (+0,69%).
Após três sessões de forte queda, revertendo quase a maior parte dos ganhos de janeiro, os futuros voltaram a operar em alta em meio os riscos geopolíticos no Oriente Médio e no Leste Europeu. Os Estados Unidos deram sequência aos ataques contra grupos apoiados pelo Irã no final de semana, com o país tentando controlar a situação na região sem provocar a escalada dos conflitos. Hoje pela manhã, os contratos também operam em leve alta, seguindo apoiados pelas questões envolvendo o Oriente Médio e refinarias russas.
StoneX espera demanda de diesel aquecida no Brasil Hoje pela manhã, a StoneX publicou a sua segunda revisão sobre as estimativas de demanda de diesel e biodiesel no Brasil. A StoneX manteve as suas estimativas de crescimento da demanda por diesel B no Brasil em 66 milhões de m³ para 2024 – alta de 0,9% frente ao observado em 2023, em meio as perspectivas otimistas sobre as safras agrícolas, como também em relação ao crescimento da economia brasileira. Para mais informações – incluindo as estimativas de demanda de diesel A e biodiesel – clique aqui.
Número de tanqueiros segue em queda no Mar Vermelho De acordo com os dados divulgados pelo PortWatch, o número total de navios tanqueiros que transitaram no Mar Vermelho ao longo de janeiro foi de 369 embarcações, marcando queda de 49% frente ao mesmo período do ano passado. Tal situação evidencia que, mesmo com os esforços das marinhas americanas e inglesas, os ataques houthis seguem persistindo na região, de modo que as transportadoras marítimas continuam evitando a rota e se direcionando ao Cabo da Boa Esperança, que conta com trajetos mais longos, causando um encarecimento de fretes e atrasos na entrega de produtos petrolíferos. De acordo com traqueadoras marítimas, apesar do volume de petróleo enviado pela Rússia à Ásia ao longo do período se manter relativamente estável (2,9 mbpd) no comparativo anual, os fluxos de derivados registraram já registram quedas de 33,8%, ficando mais expostos à situação no Oriente Médio.
Arábia Saudita mantém preços do Arab Light A Saudi Aramco surpreendeu o mercado ao manter os preços do contrato do Arab Light para a Ásia no menor nível em quase dois anos. Assim, o contrato com entrega em março se mantém a USD 1,5 bbl acima da referência de Oman/Dubai, valor abaixo do antecipado pelos agentes, os quais esperavam um aumento de USD 0,55 bbl diante das disrupções nos fluxos pelo Mar Vermelho. A decisão mostra para o mercado que a Arábia Saudita busca manter seu market share na Ásia, além de poder indicar um consumo menos aquecido na região - forçando um posicionamento mais agressivo da estatal. Vale destacar que o país segue comprometido com os cortes voluntários da produção, em 1 mbpd desde a última reunião da OPEP+.
Petróleo amanhece em alta Hoje pela manhã (06), a sessão abriu em alta, com o contrato do Brent para vencimento em abril/24 operando em USD 78,46 bbl (+0,6%) até as 09h20. Mercado segue se recuperando após a forte queda da semana anterior, ainda apoiado pelos riscos geopolíticos no mercado de petróleo, acompanhando a viagem de diplomatas americanos no Oriente Médio.
- Os preços do gás natural nos EUA fecharam a sessão de ontem em alta, com o contrato mais ativo do Henry Hub operando em USD 2,082/MMBTU. No Brasil, considerando o contrato da Petrobras 2024/25, os preços do gás natural operaram com uma alta de 0,85% na sessão passado, alcançando USD 9,28081/MMBTU.
- Hoje, o contrato mais ativo do Henry Hub amanheceu com alta de 0,77%, alcançando USD 2,098 MMBTU, ao passo que os preços do gás natural do Brasil - considerando Petrobras 24/25 - operam em alta de 0,32%, próximos a USD 9,311 MMBTU.
Fonte: NYMEX, ICE, S&P, StoneX.
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