Na última segunda-feira (06), as cotações de futuros do Brent e WTI encerraram a sessão em alta, com o primeiro sendo cotado a USD 83,33 bbl (+0,45%) e a referência norte-americana a USD 78,48 bbl (+0,47%).
Os preços do petróleo registraram leve expansão em meio a deterioração das negociações entre Israel e Hamas causada pelos pedidos do governo israelense aos civis que residem em Rafah para iniciarem uma evacuação da região, fator que gerou novos temores sobre a possibilidade de uma ofensiva terrestre na região, elevando os prêmios de risco atrelado a oferta e logística de petróleo e derivados no oriente Médio.
Hoje pela manhã (07), o contrato do Brent para vencimento em julho/24 é negociado em torno de USD 83,14 bbl (-0,26%) até as 09h00. As incertezas ao redor da situação na região de Rafah e os possíveis efeitos de uma invasão terrestre por Israel garantem as baixas movimentação das cotações do petróleo no início da sessão de hoje.
Consumo de combustíveis na Índia cresce De acordo com os dados divulgados pelo PPAC, as vendas de combustíveis totalizaram 4,85 mbpd em abril, marcando alta de 6,1% frente ao observado no mesmo período do ano passado. O consumo de gasolina e diesel lideraram o crescimento total, fator que surpreendeu o mercado, visto que as importações de petróleo menos aquecidas ao longo do mês de março indicavam as expectativas de um consumo por derivados menor no mercado doméstico ao longo do mês de abril. A expansão ocorre em meio as expectativas de que o PIB indiano supere uma alta de 6% a.a. em 2024, garantindo assim uma ampliação do consumo de combustíveis para atender o crescimento econômico esperado. Nesse sentido, ao longo dos próximos meses, é provável que a Índia conte com um excedente exportável menor do que o observado atualmente, escoando menos produtos petrolíferos ao exterior.
China aumenta cotas de exportação de derivados De acordo com fontes da indústria chinesa, o governo central da China confirmou o segundo lote de cotas de exportação de combustíveis para 2024. O volume seria 12,5% maior frente ao segundo lote do ano passado, evidenciando que as autoridades chinesas mostram receios menores em relação a segurança energética doméstica. Paralelo a isso, o mercado vem observando uma ampliação significativa das exportações de QAV pela China ao longo do ano, que entre janeiro e março alcançaram as máximas dos últimos quatro anos para o período. Nesse sentido, é possível que o mercado comece a observar uma elevação das vendas chinesas de produtos petrolíferos ao exterior, mesmo em um cenário de demanda interna por combustíveis aquecida.
- Os preços do gás natural nos EUA fecharam a sessão de ontem em alta, com o contrato mais ativo do Henry Hub operando em USD 2,195/MMBTU. No Brasil, considerando o contrato da Petrobras 2024/25, os preços do gás natural operaram com uma alta de 0,45% na sessão passado, alcançando USD 9,91627/MMBTU.
- Hoje, o contrato mais ativo do Henry Hub amanheceu com alta de 0,59%, alcançando USD 2,208 MMBTU, ao passo que os preços do gás natural do Brasil - considerando Petrobras 24/25 - operam em baixa de -0,40%, próximos a USD 9,877 MMBTU.
Fonte: NYMEX, ICE, S&P, StoneX.
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