Na última segunda-feira (27), as cotações de futuros do Brent encerraram a sessão em alta, sendo cotado a USD 83,13 bbl (+1,2%).
Os preços do petróleo reagiram positivamente ao avanço das receitas registrada pela indústria chinesa ao longo do mês de abril, com o avanço das exportações de bens pela China trazendo perspectivas otimistas sobre a economia doméstica e, por consequência, sobre a demanda por petróleo e derivados no país asiático.
Hoje pela manhã (28), o contrato do Brent para vencimento em julho/24 é negociado em torno de USD 83,14 bbl (+0,04%) até as 09h00. O mercado se mantém estável conforme as perspectivas mais otimistas sobre a demanda asiática reduzem os receios sobre os riscos macroeconômicos gerados pela perspectiva de que o Fed prolonga o período da política monetária contracionista aplicada nos EUA.
México segue reduzindo produção De acordo com novos dados divulgados pela Pemex – principal empresa petrolífera do México – as exportações de petróleo pela companhia alcançaram 681 kbpd em abril, marcando queda de 31% frente ao observado no mesmo período do ano passado. As vendas caíram principalmente nos EUA e na Europa, que sofreram quedas na ordem de 16% e 54%, respectivamente, em meio ao anúncio recente do governo mexicano sobre uma possível deterioração das exportações causada pela redução natural da produção de petróleo pelo país, que nos últimos 20 anos apresentou uma diminuição de 48%, indo de 3,4 mbpd para 1,8 mbpd. Paralelo a isso, a abertura de uma nova refinaria no México foi outro fator que pressionou a capacidade de exportação, permitindo a redução aos volumes atuais, que devem seguir pressionados nos próximos meses, garantindo um aperto maior no balanço global de O&D.
Arábia Saudita deve reduzir preços para Ásia De acordo com algumas fontes do setor de refino da Ásia, a Saudi Aramco deve promover, pela primeira vez em cinco meses, um corte nos preços oficiais de venda de petróleo para compradores asiáticos. Tal situação ocorre em meio a um aperto das margens de refino na região, criando o receio por parte dos sauditas de uma redução da demanda ou a busca por outros fornecedores por alguns consumidores, principalmente Índia e China. Vale frisar que, atualmente, a Ásia é responsável por 82% das compras do petróleo exportado pela Saudi Aramco, evidenciando a importância da região para o país do Oriente Médio, que viu uma redução de parte do seu marketshare em meio ao aumento da competição pela Rússia, que vem aumentando as negociações com alguns players do setor, principalmente refinarias indianas.
- Os preços do gás natural nos EUA fecharam a sessão de ontem em baixa, com o contrato mais ativo do Henry Hub operando em USD 0/MMBTU. No Brasil, considerando o contrato da Petrobras 2024/25, os preços do gás natural operaram com uma alta de 1,19% na sessão passado, alcançando USD 9,8889/MMBTU.
- Hoje, o contrato mais ativo do Henry Hub amanheceu com baixa de -0,60%, alcançando USD 2,505 MMBTU, ao passo que os preços do gás natural do Brasil - considerando Petrobras 24/25 - operam em alta de 0,12%, próximos a USD 9,901 MMBTU.
Fonte: NYMEX, ICE, S&P, StoneX.
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