Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 05/01 a 12/01/2024
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Fonte: StoneX cmdtyView.
 
Asset 1  CÂMBIO
Dólar fecha semana em baixa em meio a apostas de cortes de juros pelo Fed

A semana foi marcada pela divulgação de dados de inflação para os Estados Unidos e para o Brasil em dezembro. Os números levemente mais fortes que o esperado para o Índice de Preços ao Consumidor nos EUA não diminuiu o otimismo de investidores para apostas para cortes de juros pelo Federal Reserve neste ano, porém devem motivar o Fed a ser mais cauteloso e criterioso em seus cortes de juros ao longo de 2024. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em baixa, encerrando a sessão desta sexta-feira (12) cotado a R$ 4,857, variação de -0,3% na semana, +0,1% no mês e de +0,1% no ano. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 102,2 pontos, ganho semanal de 0,0%, mensal de 1,1% e anual de 1,1%.

 
cAsset 2  SOJA
Em semana de WASDE, soja apresenta queda em Chicago

Em Chicago, os futuros da soja apresentaram queda desde as primeiras sessões da semana. A tendência de baixa se manteve ao longo dos pregões e foi ainda mais acentuada após a divulgação do WASDE, na sexta-feira, o que fez com que o Março/24 encerrasse a semana cotado a 1224,25 cents/bu. Os principais fatores baixistas foram índices pluviométricos que indicavam melhores regimes de chuva na América do Sul, resultando em melhores expectativas para a oferta no continente. Além disso, dados decepcionantes de vendas de exportação e um WASDE baixista também pressionaram as cotações.

 
cAsset 1  MILHO

Milho finaliza mais uma semana no campo negativo, afetado principalmente por WASDE

Os futuros do milho finalizaram mais uma semana com fortes quedas em Chicago, que ocorreram principalmente após a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA. Apesar do Departamento ter trazido revisões negativas para a safra brasileira, como se esperava, o número ficou acima do esperado pelo mercado. Além disso, o USDA trouxe números de produção e estoques mundiais maiores. O Março/24 do milho finalizou a última sexta-feira, 12 de janeiro, cotado a 447 cents/bu, queda de 3% no comparativo semanal e o menor fechamento desde que o contrato começou a ser operado. Os futuros do milho no Brasil seguiram o mesmo rumo dos preços internacionais na última semana. O janeiro/24 encerrou a sexta-feira cotado a R$ 69,74/sc, desvalorização de 6,6% na semana. A queda registrada na B3 foi motivada por perspectivas mais favoráveis para a safra brasileira. Ainda, o padrão climático das últimas semanas trouxe um alívio para a safra de soja, além de uma perspectiva mais favorável para a safra de milho.

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Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais marcam semana de recuperação

Os óleos vegetais marcaram semana de recuperação em suas principais bolsas de negociação. O óleo de soja, apesar da queda registrada na sexta-feira (12) após a divulgação de estimativas do USDA com teor baixista para os preços, conseguiu terminar a semana em valorização de 1,3%, cotado a US¢ 48,25/lb. Já o óleo de palma, recebendo suporte da divulgação de estoques produção e estoques mais fracos que o esperado na Malásia em dezembro e elevação nas importações indianas do último mês do ano, alcançou valorização semanal de 4,9%, fechado cotado a USD 830,1/t.

 
Asset 9  FERTILIZANTES
Resultado do leilão indiano impulsiona ganhos para a ureia

Na segunda semana de 2024, foi divulgado que a Índia conseguiu comprar apenas 647 mil toneladas em sua licitação para a importação de ureia, quando o objetivo do país era adquirir 1 milhão de toneladas. Isso aconteceu porque uma série de empresas vendedoras, com destaque para as do Oriente Médio, consideraram baixo o preço mínimo proposto pelos indianos. Este resultado desencadeou a valorização da ureia, já que indicou que as empresas vendedoras só iriam negociar no caso do recebimento de ofertas a preços mais elevados. Para os fertilizantes fosfatados e potássicos, os preços CFR pouco variaram, já que a ausência de novidades nestes mercado não permitiu a materialização de narrativas, sejam elas de baixa ou de alta.

 
Asset 12  PECUÁRIA
No mercado de boi gordo, nem os fundamentos altistas e nem os fundamentos baixistas estão conseguindo se impor
Nesta semana, o preço do boi gordo não apresentou uma direção definida. Das 21 praças do mercado físico acompanhadas pela StoneX, o animal teve ganhos em seis, perdas em dez e atuou em estabilidade em outras cinco. Já no mercado futuro, dos cinco contratos com maior liquidez, dois registraram ganhos, dois tiveram perdas e um encerrou a semana em estabilidade. Ou seja, o cenário ainda está muito incerto neste início de 2024, e nem os fundamentos altistas e nem os fundamentos baixistas estão conseguindo se impor. Olhando para São Paulo, estado de referência, o indicador da StoneX encerrou a semana mostrando o boi gordo comum cotado a R$ 238,56/@ e o boi China a R$ 245,28/@.
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar apresenta segunda semana seguida de alta em Nova Iorque

Na última sexta-feira (12), embora tenham recuado em relação ao dia anterior, as cotações do açúcar fecharam em alta semanal de 2,4%, com o contrato de março/24 do NY#11 precificado a US¢ 21,61/lb, acumulando valorização de 153 pontos (+5,0%) nos primeiros dias de 2024. O movimento atual tem sido atrelado a uma recuperação dos preços após as quedas expressivas em dezembro do ano passado, quando o contínuo do demerara saiu da região acima de US¢ 26,00/lb e finalizou o ano em US¢ 20,58/lb em poucas semanas. A entressafra no Centro-Sul brasileiro, embora seja argumento altista para o açúcar por diminuir a oferta do produto, deve ser compensada por um cenário exportador elevado no primeiro trimestre de 2024, uma vez que os estoques da commodity seguem em patamares recordes para o período. O lineup de açúcar nos portos brasileiros na quarta-feira (10), segundo a Williams, era de 2,8 milhões de toneladas, quase o triplo do ano passado.

Precificação do hidratado segue apresentando queda nas usinas
No início da última semana, o etanol hidratado com base nas usinas de Ribeirão Preto/SP continuou operando ao redor de R$ 2,30/litro (com impostos). Registrando queda ao longo da semana, finalizando a cotação de sexta-feira a R$2,20/Litro. Com os estoques de etanol elevados, a precificação do biocombustível permanece sob um cenário mais baixista, uma vez que as usinas não encontram suporte para aumentar os preços de venda às distribuidoras. De acordo com os dados publicados pela ANP, o preço médio do etanol hidratado nos pontos de revenda em São Paulo, na primeira semana de 2024, foi de R$3,32/Litro. Dessa forma, a paridade entre os combustíveis do Ciclo Otto permaneceu próximo dos 60%, situação observada desde setembro/23.
 
Asset 7  CAFÉ
Enquanto café arábica recua em meio a clima favorável no Brasil, café robusta registra fortes altas em Londres

Os preços do café arábica encerraram a última semana em queda na bolsa de Nova Iorque, influenciado pelo clima favorável, com chuvas registrados em importantes áreas de café arábica do cinturão cafeeiro, o que tem mantido as expectativas positivas de maneira geral para a produção em 2024. A tela de março registrou retração de 280 pontos (1,5%) na semana, encerrando cotada a US¢ 180,00/lb. Já o café robusta se fortaleceu tanto pelas preocupações com a oferta dos maiores produtores asiáticos do tipo, que devem apresentar declínio produtivo significativo neste ano, quanto pelos problemas logísticos que têm se ampliado em importante rota que conecta estes mercados à Europa. O contrato de mar/24 de café robusta terminou a USD 2939/t, avanço significativo de USD 144 (5,2%) em relação à sexta-feira anterior.

 
Asset 5  CACAU
Apesar de maior aversão ao risco, cacau continua avanço nas bolsas
Contrariando fundamentos, cotações de cacau avançam nas principais bolsas mesmo com maior aversão ao risco globalmente. Na bolsa de Nova Iorque (ICE/US), contrato mais ativo — com vencimento em março — apresentou alta de 2,8% entre os dias 5 e 12 de janeiro, saindo de US$ 4.1204/ton para US$ 4.323/ton, alta de US$ 119/ton. A bolsa de Londres (ICE/Europe), por sua vez, registrou que o contrato de vencimento equivalente teve aumento de GBP 122/ton, avançando de GBP 3.494/ton para GBP 3.606/ton ao fim do pregão da última sexta, encerrando a semana com variação de 3,2%.  
 
Asset 6  ALGODÃO
Algodão voltou a ganhar fôlego em semana de WASDE
Na semana encerrada no último dia 12 a pluma voltou a registrar altas no agregado semanal. O Março/24 encerrou a sessão da sexta-feira negociado a US¢81,31/lb, o que configura uma alta de 1,40% no agregado semanal. O período foi marcado por dados de vendas de exportação dos EUA em alta, o que fortaleceu as perspectivas de demanda internacional, dando tração aos preços. Além disso, agentes anteciparam cortes na produção estimada pelo USDA em seu relatório de O&D, publicado na sexta-feira. Dados de colheita e beneficiamento já demonstravam que a colheita seria menor do que o esperado no último relatório de dezembro. O corte na produção estadunidense pelo USDA foi no volume de 70 mil toneladas para a safra 2023/24.
 
Asset 8  PETRÓLEO
Petróleo encerra semana em leve queda

A última semana foi marcada pelas variações dos preços do petróleo, com a ausência de uma tendência de preços levando os futuros a reverterem os movimentos das sessões anteriores. No final da semana, a escalada de tensões no Oriente Médio com o ataque norte-americano em alvos dos Houthis contribuiu para suportar o petróleo, mas preocupações com a demanda global – especialmente com a decisão do Banco Central chinês - limitaram a recuperação dos contratos. Assim, o petróleo inicia essa semana em queda, com investidores mostrando menos receio com os riscos geopolíticos no Mar Vermelho.  

 
cAsset 3  DIESEL
Preços do diesel no Brasil se mantém estáveis
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD operou em alta, terminando a sexta-feira (12) em USD 2,6693 por galão (+2,30%). A perspectiva de um mercado apertado em 2024 somado a escalada das tensões no Oriente Médio trouxe forte suporte as cotações, enquanto a recuperação dos estoques do diesel nos EUA interrompeu altas mais significativas.
 
cAsset 3  GASOLINA
Gasolina encerra mais uma semana em alta
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB acumulou leve alta de 0,7%, cotado a USD 2,1203 por galão na sexta-feira (12). Apesar de iniciar o período em queda, pressionado também pelo aumento expressivo dos estoques comerciais nos Estados Unidos, a gasolina conseguiu se recuperar no restante da semana, influenciada por fatores macroeconômicos mais positivos e o crescente risco geopolítico no Oriente Médio, convergindo com a tendência do diesel.

 

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