Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 11/04 a 18/04/2025

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Fonte: StoneX cmdtyView. *Valores referentes à variação do primeiro contrato contínuo para as respectivas commodities. 
 
 
 
cAsset 2  SOJA
Soja volta a recuar em Chicago

As cotações da soja em Chicago oscilaram em torno da estabilidade nesta semana mais curta, com o vencimento para maior terminando a quinta-feira (dia 17) em 1036,5 cents por bushel, leve baixa de 0,6% no período. O mercado continua acompanhando a questão tarifária dos EUA e possíveis retaliações, mas não houve maiores novidades para a soja, além de novos aumentos dos percentuais que devem ser aplicados. Independente de qual o tamanho da tarifa chinesa incidente sobre a soja norte-americana, a compra do produto dos EUA fica praticamente inviável, o que não deve ser um grande problema enquanto o Brasil tem ampla disponibilidade para suprir a demanda internacional. Outro fator que está no radar é a política de bicombustíveis dos EUA, mantendo os preços da soja e principalmente do óleo de soja sustentados, após as conversas entre produtores de fósseis e biocombustíveis, que poderiam levar a EPA (Agência de Proteção Ambiental, na sigla em inglês) a elevar consideravelmente o mandato de biodiesel e diesel renovável.

 
cAsset 1  MILHO

Milho recua em Chicago, mas fundamentos seguem favoráveis

Em uma semana encurtada, marcada por um feriado na sexta-feira, os futuros do milho fecharam em alta novamente, sendo a terceira semana consecutiva de ganhos para o cereal em Chicago. O vencimento de julho/25 era negociado ao fim do pregão de quinta-feira a US¢482,25/bu, queda de 1,6%. O Dólar mantém tendência de queda no mercado global, com o Dollar Index sendo negociado abaixo dos 100 pontos. A fraqueza da divisa tende a trazer vantagens para as exportações norte-americanas, que registraram alta na semana passada, quando os EUA venderam 1,6 milhões de toneladas de milho, maior volume semanal desde o início de fevereiro. O dado ajudou a guiar positivamente os futuros do milho no último pregão da semana após um movimento de correção técnica no meio da semana. Ainda assim, o movimento corretivo predominou, trazendo o mercado para um fechamento negativo.

No Brasil, a safrinha segue se desenvolvendo e os preços domésticos seguem sustentados pela baixa disponibilidade de milho no mercado doméstico. O milho negociado na B3 encerrou forte baixa, sendo negociado a R$76,75/saca para o vencimento de maio; os preços físicos também recuaram em diversas praças, embora ainda se mantenham fortalecidos em outras, como no Mato Grosso. O clima deve ser mais favorável no fim de abril em diversas regiões produtoras, o que deve ajudar a vermos bons níveis de produtividade para a safrinha brasileira.

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Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleo de soja marca novo avanço semanal, enquanto palma recua

O óleo de soja alcançou sua quinta semana consecutiva em valorização na bolsa de Chicago, com a tela de mai/25 terminando essa quinta-feira (17) cotada a US¢ 47,9/lb, ganho semanal de 1,1%. O principal motivador para o avanço foram os dados de esmagamento de março da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (NOPA) dos EUA, que sugeriram um mercado consumidor mais aquecido no país no mês passado.
Já o óleo de palma terminou a pressionado na bolsa da Malásia, com o contrato de jul/25 terminando cotado a USD 910,6/t, queda semanal de 2,8%. Apesar dos sinais recentes de que o mercado pode estar verificando alguma recuperação de demanda, o óleo de palma ainda vinha se mostrando nas últimas semanas mais caro principalmente em relação ao óleo de soja, tendo sido verificado um volume significativo de substituição do CPO, o que tem contribuído para que os preços do óleo de palma venham perdendo força.

 
Asset 9  FERTILIZANTES
Aumento para preços CFR do MAP e do cloreto de potássio no Brasil  

O destaque da semana foi a valorização do MAP. A China, uma fornecedora importante desse fertilizante no mercado internacional, suspendeu as suas exportações, e isso, aliado à demanda de países como a Índia e o Brasil, contribuiu para a elevação das cotações CFR no mercado brasileiro. Vale lembrar que a relação de troca entre os grãos e o MAP já está nos piores níveis dos últimos anos, e esse crescimento dos preços pode trazer desafios adicionais para os compradores do Brasil. Os preços da ureia, por outro lado, diminuíram, pois há pouco interesse comprador do Brasil por esse fertilizante. Por fim, houve uma valorização do KCl, fertilizante cujos preços têm aumentado gradualmente nas últimas semanas.

 
Asset 12  PECUÁRIA
Contratos futuros recuam em temporada de safra do boi 
Em uma semana mais curta pelo feriado, os preços físicos seguiram direções opostas. Com estabilidade no Mato Grosso, as cotações avançaram no Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Triângulo Mineiro. Mas em sentido contrário, os preços para os contratos futuros retrocederam, principalmente os de outubro/25, que tinham começado a semana com R$ 351/@ mas terminaram em R$ 343/@. Apesar de recuos na maioria dos contratos futuros, o movimento pode ser considerado como de ajuste técnico, mas, em média, os valores continuam operando com R$ 330/@ em média geral. Um fator importante para a definição das margens dos confinamentos é o milho, que continua mostrando níveis acima dos R$ 70/sc até setembro/25, enquanto os contratos de maio/25 fecharam a quinta-feira (dia 17) com R$ 76/sc.
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar opera com pouco volume dado o feriado

Nesta segunda-feira (21), o açúcar operou com pouco volume de negócios dados os Feriados ao redor do mundo – com destaque para Brasil e Inglaterra. Para a tela mais líquida em NY (julho/25), houve queda leve de 7 pontos (-0,4%), fechando em US¢ 17,74/lb. No momento, o mercado aguarda o andamento mais robusto da safra no Centro-Sul, uma vez que será praticamente o único player atuando nos fundamentos pelo menos até as monções em junho/julho.

Etanol hidratado mantém precificação próxima aos R$ 3,30/L
O etanol hidratado seguiu trajetória relativamente estável na última semana, mantendo nível de negociação próximo aos R$ 3,30/L no mercado spot paulista. Lembra-se que ao final de março os preços chegaram à mínima de R$ 3,25/L e têm registrado tendência de recuperação, tendo em vista que a mínima do hidratado foi influenciada pela venda pontual de estoques de algumas usinas antes do início da safra, na segunda metade de março.
 
Asset 7  CAFÉ
Os preços futuros do café voltaram a avançar na última semana

Após encerrar a semana anterior em queda, os preços futuros do café voltaram a avançar na última semana. Embora não tenha havido mudanças do ponto de vista dos fundamentos, o mercado foi impactado principalmente por fatores macroeconômicos e técnicos.

Os preços estiveram bastante pressionados após o anúncio do governo dos Estados Unidos sobre a aplicação de tarifas às importações provenientes de diversos países. Essa decisão gerou um movimento de aversão ao risco, que atuou de forma baixista para as commodities em geral, incluindo o café. Na última semana, os preços se recuperaram das perdas anteriores, impulsionados também por fatores técnicos. A proximidade do primeiro dia de aviso para o vencimento de maio, que ocorre nesta terça-feira (22), também influenciou as movimentações de preço. Além disso, observou-se uma redução na atividade dos agentes em razão da aproximação do feriado da sexta-feira, 18 de abril.

Em Nova Iorque, o contrato mais ativo, com vencimento em julho, encerrou a quinta-feira (17), cotado a UC¢ 372,60/lb, representando um avanço de 5,4% em relação ao fechamento da sexta-feira anterior. Em Londres, o contrato para julho teve alta de 4,5%, encerrando a USD 5.277/tonelada.

 
Asset 5  CACAU
Cacau recua em meio a preocupação com demanda e novas notícias sobre tarifas de Trump

Entre os dias 11 e 21 de abril, os preços futuros do cacau apresentaram um novo período de elevada volatilidade nos mercados internacionais. Após registrarem trajetória de baixa nos primeiros dias do intervalo analisado, os contratos passaram a exibir movimento de valorização a partir de 16 de abril.  A principal mudança de direção nos preços parece estar associada à divulgação dos dados de moagem referentes ao primeiro trimestre de 2025, publicados por associações do setor na Europa, Ásia e América do Norte. Ao consolidarem uma retração da moagem global inferior às expectativas de mercado, os dados foram interpretados como sinal de resiliência da demanda por cacau, o que elevou as preocupações quanto ao equilíbrio entre oferta e demanda do produto em nível global.

 
Asset 6  ALGODÃO
Algodão tem ganhos, mas semana foi de poucas novidades
Os futuros da pluma avançaram 0,65% na semana passada, com o jul/25 sendo negociado a US¢66,32/lb. Apesar da falta de fundamentos que dessem direcionamentos ao mercado, os agentes vêm repercutindo uma relativa tranquilidade com relação a uma escalada nas tarifas dos EUA, bem como passa a acompanhar o clima conforme se inicia a temporada de plantio no país. Até agora, o plantio segue dentro da média histórica, tendo plantado cerca de 11% da área de algodão até o último dia 20/abr.
 
Asset 8  PETRÓLEO
EUA e Irã avançam nas negociações sobre acordo nuclear

Segunda-feira (21), o contrato mais ativo do Brent operou em queda, sendo negociado a USD 66,26 bbl (-2,5%). O WTI seguiu a mesma trajetória, sendo negociado a USD 63,08 bbl (-2,47%). Os futuros do petróleo cederam em meio ao progresso das negociações entre EUA e Irã sobre o acordo nuclear, reduzindo os prêmios de risco de oferta no Oriente Médio. Paralelo a isso, o aumento das críticas de Donald Trump sobre as decisões do Fed gerou um alerta no mercado financeiro, afetando negativamente ativos de maior risco ao longo da sessão de ontem.

 
cAsset 3  DIESEL
Produção de diesel A cresce no Brasil em março
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY Harbor ULSD encerrou o período com uma alta de 4,2%, terminando a sexta-feira (18) em USD 2,1523 por galão. A forte recuperação do petróleo acabou apoiando as altas do diesel, influenciada tanto pelo aumento dos planos compensatórios da OPEP+ como pelas novas sanções norte-americanas contra o petróleo iraniano.
 
cAsset 3  GASOLINA
Preços da gasolina C ao consumidor final registram leve queda, influenciado pelo anidro
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB registrou alta de 3,8%, cotado a USD 2,06 por galão na quinta-feira (17). Os futuros reverteram a tendência das semanas anteriores, com a retomada dos preços do petróleo e enfraquecimento do dólar favorecendo as cotações do derivado, bem como a sequência de deterioração dos estoques americanos
 
 

 

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