Fechamento de Câmbio

Dólar fecha a quinta em baixa, cotado a R$ 5,223
 
Leonel Oliveira Mattos
Leonardo Rossetti
Vitor Andrioli
Câmbio reflete decisão do Copom e perdas da divisa americana no exterior
O par real/dólar apresentou firme tendência de queda ao longo de toda a quinta-feira (04), encerrando a sessão negociado a R$ 5,223, variação de -1,0% ante à véspera. Já o dollar index terminou o pregão cotado a 105,7 pontos, recuo de 0,7% em relação ao fechamento de quarta-feira. O mercado de divisas repercutiu um ambiente de maior apetite por riscos e, também, de enfraquecimento da divisa americana no exterior após dados do mercado de trabalho do país sugerirem leve piora. Mesmo em meio a comentários de autoridades do Federal Reserve de que o Banco Central manterá um rígido aperto monetário nos próximos meses, investidores não parecem dispostos a apostar em altas expressivas de juros no curto prazo. Contribuiu para o fortalecimento do real, também, o reajuste na taxa básica de juros (Selic) feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na noite de ontem, que aumentou a rentabilidade dos títulos brasileiros.
Variações | No dia: -1,05% | Na semana: +0,97% | No mês: +0,97% | No ano: -6,29% | Em 12 meses: -3,69% |

Enfraquecimento do mercado de trabalho americano O dólar negociado no mercado interbancário apresentou em tendência de queda desde a abertura das operações, repercutindo tanto fatores de atração internos como o enfraquecimento da moeda americana no exterior. Mesmo com elevadas tensões entre China, Taiwan e Estados Unidos nesta semana e autoridades do Federal Reserve defendendo um aperto monetário mais firme pela instituição, o foco dos investidores se voltou para a possibilidade de uma desaceleração econômica nos EUA. O Departamento do Trabalho do país divulgou, pela manhã, que o número de pedidos semanais de seguro-desemprego foi de 260 mil na semana com fim de 30 de julho, fazendo com que a média das últimas quatro semanas ultrapassasse a marca de 250 mil pela primeira vez desde dezembro do ano passado. Embora o mercado de trabalho americano esteja com baixa disponibilidade de trabalhadores, há indícios de que ele possa começar a desaquecer muito em breve.

Selic auxilia nos ganhos do real Nesse contexto, contribuiu para o fortalecimento do real a alta para a taxa básica de juros (Selic), feita pelo Copom na noite de ontem, ao elevar o diferencial de juros oferecido pelo Brasil ante aos seus pares e às economias avançadas. No mercado futuros de juros, os investidores se dividem entre apostas de um aumento de 0,25 p.p. (42,38% das apostas), manutenção (39,00%) ou um aumento de 0,50 p.p. (14,00%). O presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, já expressou um desejo de interromper as altas de juros em algumas entrevistas no primeiro semestre, porém foi contrariado pela piora da conjuntura nacional e internacional. Desta forma, parece que a intenção do Copom é a de manter o juro parado, porém mantendo aberta as possibilidades caso as expectativas de inflação continuem piorando.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 105,7 pontos, recuo de 0,7% em relação ao fechamento de quarta-feira. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, a lira turca e o rand sul-africano também se valorizaram perante a moeda americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 50,502 pontos, variação de +0,4% ante à véspera.

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