Fechamento de Câmbio

Câmbio termina a quarta em leve alta, cotado a R$ 5,111
 
Leonel Oliveira Mattos
Leonardo Rossetti
Vitor Andrioli
Câmbio oscila em meio a cautela externa na espera por Jackson Hole
A taxa de câmbio oscilou entre perdas e ganhos ao longo desta quarta-feira (24) e encerrou a sessão negociada a R$ 5,111, avanço de 0,2% em relação ao fechamento de terça-feira. Já o dollar index terminou o pregão cotado a 108,6 pontos, praticamente estável ante à véspera. O mercado de divisas operou em compasso de espera pelo início do simpósio econômico de Jackson Hole, que se iniciará amanhã e trará a fala de autoridades importantes sobre política econômica, como o presidente do Federal Reserve Jerome Powell. Enquanto os investidores têm alternado entre temores de uma inflação persistente e de uma recessão econômica, espera-se que Powell possa reforçar o compromisso exclusivo da instituição com a estabilização de preços. Localmente, os fluxos externos sustentaram o valor do real após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de agosto registrar a menor taxa da série histórica, iniciada em novembro de 1991.
Variações | No dia: +0,23% | Na semana: -1,12% | No mês: -1,20% | No ano: -8,31% | Em 12 meses: -4,00% |

Expectativa por Jackson Hole O dólar negociado no mercado interbancário alternou altos e baixos ao longo do pregão até firmar tendência de discreta alta e encerrar o dia com pequeno ganho ante à véspera. A divisa americana também oscilou no exterior, enquanto os agentes aguardam pelo início do simpósio de Jackson Hole e por sinalizações mais recentes sobre o grau de rigidez do aperto monetário a ser realizado pelo banco central estadunidense. Desde a última decisão de política monetária, em 27 de julho, a maior parte dos dados econômicos divulgados para os Estados Unidos sugerem um início de estagnação para a maior economia mundial, o que trouxe dúvidas sobre uma possível moderação por parte do Fed em relação ao seu ritmo de altas de juros a fim de evitar um aprofundamento de uma recessão. Assim, a fala de Powell é bastante aguardada para poder balizar as expectativa dos agentes de mercado.

Deflação no IPCA-15 No Brasil, a moeda brasileira manteve sua resiliência a despeito de dias de bastante cautela e aversão ao risco, em um movimento largamente atribuído à entrada de recursos do exterior. Contribuiu para o bom desempenho da moeda brasileira a divulgação de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou deflação de -0,73% no mês de agosto, menor valor para a série histórica iniciada em novembro de 1991, embora tenha se situado ligeiramente acima das expectativas de analistas, cuja mediana apontava para -0,81%. A alta acumulada em 12 meses passou de 11,39% em julho para 9,60% em agosto. Este resultado foi influenciado, principalmente, pelos cortes temporários de tributos estaduais realizados pelo governo federal aos combustíveis (Transportes), à energia elétrica (Habitação) e às telecomunicações (Comunicações), dentre outros bens e serviços. Gasolina apresentou queda de -16,80%, etanol de -10,78%, energia elétrica residencial de -3,29%, e planos de telefonia fixa e móvel de, respectivamente, -2,29% e -1,04%. Além disso, reduções de preços da Petrobrás sobre a gasolina vendida nas refinarias também auxiliaram na queda do grupo de transportes. Por outro lado, preços de alimentações e bebidas e saúde e cuidados pessoais mantiveram sua trajetória de alta, moderando a proporção de queda total do IPCA-15.

Análise da variação do IPCA-15 de agosto por grupos de mercadorias
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elaboração: StoneX.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 108,6 pontos, praticamente estável ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, a lira turca e o rublo russo também se desvalorizaram perante a moeda americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 50,135 pontos, variação de +0,1% ante à véspera.

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