Abertura de Câmbio

Câmbio abre a sexta em queda, cotado ao redor de R$ 5,18
 
Leonel Oliveira Mattos
Leonardo Rossetti
Vitor Andrioli
Dólar reflete exterior positivo e deflação no Brasil

O par real/dólar apresentava tendência de queda nas primeiras operações desta sexta-feira (09). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 5,19, variação de -0,3% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 109,0 pontos, queda de 0,6% em relação ao fechamento de quinta-feira. O mercado de divisas apresenta maior apetite por riscos e realiza um movimento de correção após uma semana marcada pela cautela e pelo fortalecimento do dólar diante de outras moedas. Índices acionários, commodities e moedas de países emergentes se valorizavam, enquanto o euro e o iene japonês recuperavam perdas recentes frente à moeda americana. Contribui para o bom desemprenho do real, também, a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto em -0,36%, segundo mês seguido de deflação, resultando em uma alta acumulada em 12 meses de 8,73%. Na agenda do dia, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Chicago, Charles Evans, palestra às 11h00min, o Departamento do Censo americano informa as vendas do comércio atacadistas, às 11h00min, e a presidenta do Fed de Kansas City, Esther George e o membro do Conselho de Governadores do Fed, Christopher Waller, discursam às 13h00min.

Queda expressiva do dólar O dólar negociado no mercado interbancário operava em território negativo na manhã desta sexta-feira, acompanhando um movimento global de enfraquecimento da moeda americana. O dollar index, que pondera o valor do dólar frente a seis divisas de economias avançadas, chegou a recuar mais de 1,0% na sessão, enquanto o euro, a libra esterlina e o iene japonês se fortaleciam. O movimento é largamente atribuído a realizações de lucros e reposicionamento de carteiras, visto que, no médio prazo, ainda se espera um desalinhamento relativo entre a política monetária do Federal Reserve – mais rígida – e a dos seus pares, como Banco do Japão, Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra. Com juros mais elevados, a tendência é que mais investidores busquem investir nos Estados Unidos, retirando recursos dos demais países.

Deflação no IPCA No Brasil, contribuía para o fortalecimento do real a nova deflação do IPCA, que passou de -0,68% em julho para -0,36% em agosto. Com este resultado, o indicador acumulou alta de 8,73% em 12 meses, menor registro desde junho de 2021. Os principais fatores responsáveis pela variação negativa de agosto foram uma nova redução nos preços de combustíveis (-10,82%) e da energia elétrica residencial (-1,27%). Os preços dos quatro combustíveis pesquisados caíram em agosto: gasolina (-11,64%), etanol (-8,67%), óleo diesel (-3,76%) e gás natural veicular (-2,12%). Entretanto, as demais categorias apresentaram elevação de preços, dentre as quais chamou a atenção vestuário (+1,69%) e saúde e cuidados pessoais (+0,17%).

Decomposição do IPCA de agosto por grupos de mercadorias (%)
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Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elaboração: StoneX.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e CommodityNetwork Trader’s Pro.
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