Abertura de Câmbio

Câmbio abre a terça em baixa, cotado ao redor de R$ 5,12
 
Leonel Oliveira Mattos
Leonardo Rossetti
Vitor Andrioli
Dólar reflete otimismo no Brasil e no exterior

O par real/dólar apresentava tendência de baixa nas primeiras operações desta terça-feira (04). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 5,12, variação de -1,1% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 111,1 pontos, recuo de 0,6% em relação ao fechamento de segunda-feira. O mercado de divisas mantém o otimismo iniciado na sessão de ontem, repercutindo tanto fatores domésticos quanto estrangeiros. No Brasil, as atenções estão voltadas para as estratégias e negociações dos candidatos à presidência da República para o segundo turno das eleições, em 30 de outubro, em uma corrida que deve ser mais concorrida do que o anteriormente projetada. No exterior, os investidores mantinham maior apetite por riscos após o banco central da Austrália reajustar seus juros em apenas 25 ponto percentual, ante expectativa mediana de 50 pontos base, em função de cautela por conta da desaceleração econômica global. Na agenda do dia, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas atualizou o Índice de Preços ao Consumidor Fipe (IPC-Fipe) de setembro, às 05h00min, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia publicou o Índice de Preços ao Produtor (PPI) da zona do euro, às 06h00min, o presidente do Federal Reserve (Fed) de New York, John Williams, discursa às 10h00min, a presidenta do Fed de Cleveland, Loretta Mester, palestra às 10h15min, o Departamento do Censo americano informa os dados de expedição, estoques e pedidos da indústria de agosto, às 11h00min, o Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA comunica a pesquisa de abertura de vagas e turnovers do país (JOLTS), às 11h00min, a presidenta do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, profere discurso às 12h00min, e a presidenta do Fed de San Francisco, Mary Daly, concede palestra às 14h00min.

Otimismo pós-eleitoral O dólar negociado no mercado interbancário oscilava em território negativo, refletindo um ambiente de negócios otimista tanto nacional quanto externamente. No Brasil, os investidores continuam repercutindo os desdobramentos da euforia da sessão de ontem, quando os agentes formaram uma visão mais otimista dos ativos locais após a verificação de uma disputa mais apertada para a corrida presidencial e da formação de um Congresso de perfil mais conservador. Analistas apontaram que a nova composição da Câmara e do Senado pode significar uma maior possibilidade de projetos alinhados ao mercado e uma maior dificuldade de propostas que revertam reformas já aprovadas no passado, independentemente do candidato vitorioso. Da mesma forma, existe uma possibilidade que o próximo presidente da República precisará se aproximar ao centro para tentar sair vitorioso da segunda rodada – Lula, para garantir sua vantagem deste último domingo, e Bolsonaro, para tentar recuperar uma margem de quase sete milhões de votos.

Surpresa na Austrália No exterior, os mercados futuros de juros reduziam suas apostas mais agressivas e o apetite por ativos arriscados ganhava força após o Banco da Reserva da Austrália (RBA) surpreender os agentes de mercado e elevar seus juros em uma proporção menor que a antecipada, de 25 p.p., ante uma projeção mediana de 50 p.p. Ainda assim, foi o sexto reajuste consecutivo da autoridade monetária, elevando a sua taxa básica de juros de 0,10% a.a., em maio deste ano, para 2,60% a.a., hoje. O RBA decidiu reduzir a velocidade de seu aperto monetário em função dos efeitos negativos da escalada de juros sobre as dívidas dos australianos, gerando expectativas de que os principais bancos centrais – e, em especial, o Federal Reserve –, também serão obrigados moderar seu ritmo de altas de juros a fim de suavizar os impactos deletérios da política monetária sobre a produção, a renda e o consumo.

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e CommodityNetwork Trader’s Pro.
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