A taxa de câmbio apresentava tendência de baixa nas primeiras operações desta terça-feira (10). No momento da publicação deste texto (09h30min), ela era negociada ao redor de R$ 5,24, variação de -0,4% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 103,3 pontos, alta de 0,1% em relação ao fechamento de segunda-feira. O mercado de divisas busca retornar à normalidade após as invasões às sedes dos Três Poderes, no domingo, com atenções voltadas à divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, às 09h00min, e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, às 11h00min. Ainda assim, os desdobramentos do caos e da violência na capital federal podem afetar os preços dos ativos financeiros, seja pela exacerbação da volatilidade e incerteza ou seja pelo adiamento de medidas para a área econômica enquanto o Executivo, o Legislativo e o Judiciário priorizam o combate ao extremismo antidemocrático.
Retorno à normalidade O dólar negociado no mercado interbancário oscilava entre perdas e ganhos na manhã desta terça-feira, repercutindo um ambiente ainda volátil após os atos de violência e caos ocorridos na capital federal no domingo. Passado o ápice das tensões, os analistas seguem acompanhando os desdobramentos do episódio, em particular como os Poderes institucionais atuam para desmobilizar os extremistas antidemocráticos e se pode ocorrer novos episódios de violência. O presidente Luis Inácio Lula da Silva, por sua vez, solicitou aos Ministérios da Fazenda e da Casa Civil que mantenham a agenda de divulgações para as primeiras medidas econômicas do governo, em especial aquelas voltadas a diminuir o déficit primário em 2023.
IPCA acima da meta Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA aumentou 0,62% no mês de dezembro, acumulando alta de 5,79% no ano de 2022. Embora o indicador tenha se reduzido ante 2021, quando encerrou o ano com alta acumulada de 10,06%, foi o segundo ano consecutivo que os preços aos consumidores ultrapassaram a meta estabelecida pelo Banco Central. Para 2023, de acordo com o boletim Focus mais recente, analistas esperam que a inflação estoure a meta mais uma vez, terminando o ano com alta acumulada de 5,36%.
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