A taxa de câmbio alternava entre perdas e ganhos nas primeiras operações desta segunda-feira (16). No momento da publicação deste texto (09h30min), ela era negociada ao redor de R$ 5,10, variação de -0,1% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 102,3 pontos, alta de 0,1% em relação ao fechamento de sexta-feira. O mercado de divisas deve apresentar liquidez reduzida, por conta de feriado nos Estados Unidos e agenda esvaziada. O Fórum Econômico Mundial, que se inicia hoje e vai até a sexta-feira, reunirá autoridades de todo o mundo e contará com a participação dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Nesse sentido, é espaço fértil para produzir declarações e comentários relevantes que repercutam sobre os mercados de ativos locais e globais. No exterior, a moeda americana segue em enfraquecimento generalizado enquanto investidores aumentam suas apostas de que o Banco do Japão deve abandonar sua política monetária ultraflexível em reunião nesta semana. Na agenda do dia, o Banco Central atualizou o Boletim Focus da semana, às 08h25min, o Ministério da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços atualiza a balança comercial semanal, às 15h00min, e o Departamento Nacional de Estatísticas da China informa o Produto Interno Bruto do quarto trimestre e a produção industrial de dezembro, às 23h00min.
Dia de poucos eventos O dólar negociado no mercado interbancário oscilava ao redor da marca de fechamento de sexta-feira, com volume de operações reduzidos por conta do feriado do dia de Martin Luther King Jr., nos Estados Unidos, e da agenda com poucos eventos para o dia. Os agentes devem voltar suas atenções para o início do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde autoridades do planeta se reúnem ao longo da semana para debaterem os rumos da economia global. Também é digno de nota que, mesmo após a apresentação do pacote de medidas econômicas do governo Lula que busca zerar o déficit primário do Estado por meio, principalmente, de ações para aumento das receitas fiscais, a mediana das expectativas das instituições financeiras, expressa no Boletim Focus do Banco Central, indicou uma elevação nas estimativas para a inflação (5,36% para 5,39%) e de juros (12,25% para 12,50%) para 2023 e uma queda para a do Produto Interno Bruto (0,78% para 0,79%).
Mercados desafiam BoJ No exterior, o dollar index se mantém próximo das mínimas de sete meses à medida que investidores elevam suas apostas de que o Banco Central do Japão irá modificar sua política monetária ultraflexível e abandonar a intervenção nas taxas de juros dos títulos de dívida do governo, admitindo, na prática, que os juros se elevem no país. O movimento de compras tem sido tão intenso que o governo japonês não tem conseguido manter as taxas de juros dos títulos de 10 anos dentro do limite estabelecido de 0,50% a.a., provocando forte sangria nas reservas cambiais do país.
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