A taxa de câmbio apresentava suave tendência de baixa nas primeiras operações desta segunda-feira (06). No momento da publicação deste texto (09h30min), ela era negociada ao redor de R$ 5,20, praticamente estável ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 104,6 ponto, alta de 0,1% em relação ao fechamento de sexta-feira. Em dia de agenda esvaziada, os investidores estão atentos à reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, às 10h30min, em busca de alguma pista sobre a divulgação das novas regras para o regime fiscal do governo, prevista para este mês. No exterior, cabe destaque ao anúncio da meta de crescimento para a China em 2023 entre 5% e 6%. Na agenda do dia, a Eurostat divulgou as vendas do varejo da área do euro em janeiro, às 07h00min, o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, discursou às 07h00min, o Banco Central atualizou o Boletim Focus da semana, às 08h30min, e o Departamento do Censo informa as encomendas à indústria americana de janeiro, às 12h00min.
Arcabouço fiscal O dólar negociado no mercado interbancário oscilava entre a estabilidade e a discreta queda na manhã desta segunda-feira, refletindo um dia de poucos eventos na agenda. Contudo, investidores estão atentos ao encontro entre Lula e Haddad, às 10h30min, em meio a expectativas sobre detalhes a respeito da nova proposta de arcabouço fiscal do governo. Na semana passada, Haddad afirmou que deveria terminar o desenho da nova proposta esta semana para, então, discuti-lo “com toda a equipe econômica”. Reportagem do jornal O Globo deste final de semana afirmou que a Fazenda considera atrelar o cálculo da nova regra de controle das contas públicas à relação (divisão) entre dívida pública e Produto Interno Bruto (dívida/PIB), como forma de sinalizar aos operadores de mercado que o setor público não aprofundará seu endividamento.
Otimismo externo No exterior, o ambiente era de apetite por riscos moderadamente elevados após o governo chinês afirmar, durante o Congresso Nacional do Povo, que a meta para o crescimento da economia em 2023 será de “cerca de 5%”. Nova referência foi anunciada pelo primeiro-ministro do país, Li Keqiang, durante discurso em que estabelecia as prioridades econômicas do novo orçamento. Segundo Keqiang, em função dos riscos que envolvem o cenário global, como a inflação persistente e a desaceleração econômica dos principais parceiros, seria “fundamental priorizar a estabilidade”. No ano passado, os rígidos controles sanitários contra a Covid-19 restringiram o crescimento do país, que se expandiu em apenas 3%, abaixo da meta oficial de 5,5%.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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