O par real/dólar apresentava tendência de baixa nas primeiras operações desta terça-feira (21). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 5,23, recuo de 0,2% em relação ao fechamento de segunda-feira. Já o dollar index era cotado ao redor de 103,1 pontos, variação de -0,2% ante à véspera. O mercado de divisas repercute um alívio momentâneo nos receios de uma crise financeira e uma recuperação no valor de ativos arriscados, como ações, commodities e moedas de países emergentes. Investidores voltam suas atenções para as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, e do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), do Federal Reserve, que começam hoje e divulgam suas de decisões de política monetária amanhã. Na agenda do dia, a presidenta do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, palestrou às 09h30min.
Redução dos temores globais O dólar negociado no mercado interbancário alternava perdas e ganhos na manhã desta terça-feira, refletindo um abrandamento dos receios de uma crise bancária global e uma recuperação de ativos arriscados, com destaque para ações de bancos. Ainda assim, o cenário ainda é de precaução e cautela moderada, com alta incerteza e possível volatilidade enquanto investidores tentam aferir quais são, de fato, os riscos à estabilidade financeira e os riscos de contágio entre os sistemas bancários e de capitais mundiais. Nesse sentido, a Autoridade de Mercados e Valores Mobiliários da Europa exortou, hoje, as nações a enfrentar as vulnerabilidades em seus mercados de fundos de moedas a fim de robustecer a resiliência do setor.
Decisões de política monetária Hoje começa as reuniões para a decisão de política monetária do FOMC e do Copom. Nos Estados Unidos, os investidores buscam compreender como o Federal Reserve irá ponderar a necessidade de estabilização de preços, que exige um aperto das condições financeiras, com a manutenção da estabilidade financeira, que pode exigir um relaxamento momentâneo das condições financeiras. Há muitas dúvidas sobre qual seria a decisão mais correta neste momento e o FOMC pode esclarecer significativamente sobre a conjuntura e sua estratégia para o futuro. No Brasil, embora haja quase consenso para uma manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% a.a., analistas estão atentos a menções ao novo arcabouço fiscal do governo e se o Comitê considera que ele será capaz de reduzir os riscos fiscais para a inflação no país.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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