Abertura de Câmbio

Câmbio abre a segunda em baixa, cotado ao redor de R$ 5,05
 
Leonel Oliveira Mattos
Leonardo Rossetti
Vitor Andrioli
Dólar reflete reunião entre Fazenda e BC e alta do petróleo

O par real/dólar apresentava tendência de queda nas primeiras operações desta segunda-feira (03). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 5,05, recuo de 0,4% em relação ao fechamento de sexta-feira. Já o dollar index era cotado ao redor de 102,4 pontos, variação de -0,2% ante à véspera. O mercado de divisas deve se manter atento à reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, às 17h00min, a primeira após a divulgação da proposta para o novo arcabouço fiscal do governo. No exterior, o foco está sobre a disparada dos preços do petróleo após a decisão inesperada dos países produtores da Opep+ de reduzir a produção diária do óleo bruto em 1,16 milhão de barris por dia. Na agenda do dia, o BC publicou o Boletim Focus da semana, às 08h30min, a S&P Global informa o Índice Gerente de Compras (PMI) industrial do Brasil, às 10h00min, o instituto ISM comunica o PMI industrial dos EUA, às 11h00min, a Secretaria de Comércio Exterior atualiza a balança comercial semanal, às 15h00min, e a membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Lisa Cook, palestra às 17h15min.

Disparada do petróleo A coalizão dos 23 países que integram o grupo de países exportadores de petróleo OPEP+ anunciou uma redução produtiva de 1,16 milhões de barris por dia a partir de maio. Conforme aponta o Diário de Petróleo desta segunda-feira, “a justificativa para tais cortes seria o risco envolvendo uma queda da demanda global diante [d]o ciclo de apertos monetários promovidos pelos EUA e UE nos últimos meses”. Como consequência, os preços da commodity apresentavam expressiva alta nesta segunda-feira, o que beneficiava moedas sensíveis a exportações de produtos primários, como o real.

Reunião BC-Fazenda No Brasil, o foco dos investidores está na reunião entre Ministério da Fazenda e Banco Central, logo após o término das operações, às 17h00min. A reunião ocorre após o governo apresentar sua proposta de regras para gerir as contas públicas no longo prazo, chamadas de arcabouço fiscal. Para a equipe econômica do Planalto, trata-se de um evidente esforço de ajuste fiscal que deveria refletir imediatamente na redução dos riscos fiscais e, assim, permitir a redução da taxa de juros (Selic). Porém, como mostra a distribuição de frequências das expectativas de mercado do Boletim Focus desta manhã, as instituições financeiras estão prevendo taxas inflacionárias cada vez mais altas para os anos de 2024, 2025 e 2026, especialmente porque apostam em maior demanda agregada por conta de investimentos públicos. Esse é o principal argumento do Comitê de Política Monetária ao apontar a necessidade de se estender o aperto monetário para recuperar a estabilidade de preços.

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS

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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e CommodityNetwork Trader’s Pro.
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