▼ Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 4,931 (-1,0%)
▼ Dollar Index (DXY): 104,8 pontos (-0,5%)
Em dia de agenda esvaziada, o mercado de divisas repercutiu a recuperação no apetite por riscos no cenário internacional após a China divulgar dados positivos para a inflação ao consumidor durante o fim de semana. Adicionalmente, declarações dos bancos centrais da China e do Japão sobre a defesa das suas respectivas moedas contribuíram para enfraquecer a divisa americana no exterior.
Variações | No dia: -1,03% | Na semana: -1,03% | No mês: -0,43% | No ano: -6,61% | Em 12 meses: -4,19% |
Otimismo no exterior O dólar negociado no mercado interbancário encerrou a sessão em expressiva queda, refletindo o ambiente externo de apetite por riscos e otimismo moderado com a economia chinesa após a divulgação do índice de inflação para o consumidor no o país no mês de agosto, que mostrou aceleração em relação a julho e sugere aquecimento da economia no período. Foi o primeiro dado chinês acima da expectativa em algum tempo, o que possivelmente não indica uma reversão da tendência de desaceleração da atividade produtiva, porém foi o suficiente para animar investidores ansiosos por boas notícias. Adicionalmente, um comunicado firme do Banco Central do país em defesa do valor do yuan contribuiu para recuperar o valor da divisa em relação ao dólar.
Fim dos juros negativos? Contribuiu para o enfraquecimento generalizado da moeda americana, também, a divulgação de uma entrevista do presidente do banco central japonês, Kazuo Ueda, no sábado (09) em que ele discutiu a possibilidade de encerrar a política monetária ultra acomodativa do país “quando observarmos que o Japão verá crescimentos sustentados na inflação e nos salários”, o que poderia ocorrer já no final do ano. Ueda não quis determinar um prazo para que isso ocorra, e sim frisar as condições necessárias para a mudança, porém a menção da possibilidade de uma alta de juros dentro dessas condições fortaleceu o iene substantivamente frente ao dólar na sessão.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 104,5 pontos, variação de -0,5% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo também se valorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 47,537 pontos, alta de 0,9% frente ao término de sexta-feira.
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