Fechamento de Câmbio

Variações | No dia: +0,48% | Na semana: -0,55% | No mês: +0,05% | No ano: -6,17% | Em 12 meses: -2,82% |

Sinais de alerta na inflação O dólar negociado no mercado interbancário terminou o pregão desta terça-feira em alta, refletindo uma postura de cautela dos investidores com a divulgação do CPI de agosto dos Estados Unidos de amanhã. O principal dado do dia foi a divulgação do IPCA de agosto para o Brasil com dados mistos para a próxima decisão do Copom. Por um lado, o crescimento da inflação no mês de agosto foi ligeiramente abaixo do esperado, com uma alta de 0,23% ante expectativa mediana de 0,28%, e com um índice de difusão (isto é, a quantidade de itens que tiveram alta dentro da cesta de produtos que compõem o IPCA) relativamente baixo, de 53,1%. Por outro lado, chama a atenção da alta de preços administrados, em particular energia elétrica (+4,59, resultado do fim da incorporação do bônus de Itaipu) e combustíveis (+8,54% para o óleo diesel e +1,24% para a gasolina). Nos últimos meses, os preços administrados estavam contribuindo para o processo de desinflação no Brasil, mas com as altas sustentadas nos preços internacionais do petróleo, o Banco Central deve monitorar o risco de custos crescentes de preços de combustíveis e energia se refletirem em pressões inflacionárias e reduzirem o espaço para a flexibilização monetária no futuro.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 104,7 pontos, variação de +0,2% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, a lira turca, o rand sul-africano e o rublo russo também se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 47,447 pontos, recuo de 0,1% frente ao término de segunda-feira.