▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,96 (-0,2%)
- Dollar Index (DXY): ~105,9 pontos (0,0%)
Em mais um dia de pressão externa, em especial de juros mais elevados nos Estados Unidos, o mercado de divisas deve repercutir a publicação da ata da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de setembro, que cresceu 0,35%, em linha com as estimativas de analistas.
Agenda do dia:
• Palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo – 10h30min.
• Índice de confiança dos consumidores americanos de setembro (Conference Board) – 11h00min.
• Índice regional de atividade de serviços do Texas de setembro (Federal Reserve de Dallas) – 11h00min.
• Índice regional de atividade industrial de Richmond de setembro (Federal Reserve de Richmond) – 11h00min.
• Discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – 12h30min.
• Palestra da membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Michelle Bowman – 14h30min.
Ata do Copom cautelosa O dólar negociado no mercado interbancário operava em baixa na manhã desta terça-feira, na contramão dos seus pares, refletindo a publicação da ata da última reunião do Copom. Em seu documento, o Comitê defendeu uma “atuação firme” do Banco Central para reduzir as expectativas de inflação, embora tenha admitido uma divergência na análise da dinâmica de preços entre seus diretores. “Alguns membros enfatizaram em particular a composição benigna recente da inflação e a queda na inflação de serviços, enquanto outros enfatizaram que os fundamentos subjacentes para a dinâmica da inflação de serviços, em particular a resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho, ainda não permitem extrapolar com convicção o comportamento benigno recente”, disse. Ao debaterem as razões das expectativas inflacionárias estarem acima das metas da autarquia, o Copom listou como possibilidades preocupações com a situação fiscal brasileira, temores de que o Banco Central possa se tornar leniente no combate à inflação e receios com o processo de desinflação global. Por fim, o documento apontou que a decisão de cortar a taxa básica em 0,50 ponto e manter esse ritmo nas próximas reuniões conjuga firme compromisso com a reancoragem de expectativas e a dinâmica desinflacionária e, de outro lado, o ajuste no nível de aperto monetário em termos reais.
Alta do IPCA-15 Cabe destaque, também, a divulgação do IPCA-15 de setembro, que se acelerou em 0,35% no mês, em linha com a mediana das estimativas, que previa alta de 0,38%. Assim, o crescimento acumulado em 12 meses atingiu 5,0%. O aumento dos preços de setembro foi influenciado principalmente pela alta dos combustíveis, como gasolina (+5,18%), óleo diesel (+17,93%) e gás veicular (+0,05), bem como energia elétrica (+0,66%). Com a alta recente dos preços internacionais do petróleo, é pouco provável que os combustíveis apresentem redução no curto-prazo, continuando a pressionar os próximos índices de inflação.
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