▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,06 (+0,7%)
▲ Dollar Index (DXY): ~106,5 pontos (+0,3%)
A taxa de câmbio brasileira iniciou o mês de outubro em forte alta de 0,7%, aproximando-se dos R$ 5,06 logo nos primeiros minutos da sessão de hoje (2). O movimento refletia o avanço do dólar em relação a outras divisas de economias avançadas, e certa aversão ao risco nos mercados, mesmo após o acordo em Washington para se evitar uma paralisação do governo dos Estados Unidos.
No exterior, a moeda americana abria a semana em tendência de alta, alinhada aos avanços recentes nos rendimentos dos treasuries e repercutindo o enfraquecimento do euro após a divulgação de dados aquém do esperado para a manufatura do bloco europeu. O dollar index registrava ganho de 0,3% nas primeiras horas do dia, cotado a 106,5 pontos.
Atingindo 43,4 pontos, sua mínima em dois meses, o PMI da indústria para a região voltou a recuar, em meio a sinais de piora na confiança dos agentes no ambiente de negócios, recuo no nível de emprego do setor e contração no número de novos pedidos. Esse arrefecimento da atividade pressionava o par euro/dólar, que retraía 0,4% esta manhã e era negociado a US$ 1,057.
Agenda do dia
• PMI da Indústria – Zona do Euro (S&P Global) – 6h00.
• Taxa de Desemprego – Zona do Euro (Eurostat) – 6h00.
• Boletim Focus (BCB) – 8h25.
• PMI da Indústria – Brasil (S&P Global) – 10h00.
• PMI da Indústria – EUA (S&P Global) – 10h45.
• Índice da Atividade Manufatureira (ISM) – 11h00.
• Fala de Jerome Powell, presidente do Fed – 12h00.
• Semana Dourada da China (feriado) – 1º a 7/10.
Contração industrial na Europa O dólar negociado no mercado interbancário operava em alta na manhã desta segunda-feira, em linha com o fortalecimento global da divisa americana após dados do Índice de Gerente de Compras (PMI) para a Europa mostrarem que a atividade industrial para as principais economias do continente continua em significativa retração. Na área do euro, a leitura passou de 43,5 pontos em agosto para 43,6 pontos em setembro. O índice industrial está abaixo do limiar de 50 pontos, que separa expansão de contração, há 15 meses consecutivo, e evidencia a conjuntura econômica fraca e recessiva no bloco de moeda unificada, que contrasta, justamente, com a resiliência da atividade econômica americana em um momento em que ambas realizam uma política recessiva para tentar reestabelecer a estabilidade de preços. Assim, os ativos europeus se enfraqueciam, fortalecendo o dólar e, por extensão, prejudicando as moedas de países emergentes, como o real.
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