▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,81 (-0,3%)
▼ Dollar Index (DXY): ~101,4 pontos (-0,2%)
Em dia de poucos eventos e baixa liquidez, o mercado de divisas continua refletindo otimismo dos investidores na última semana do ano, com ativos de risco prolongando seu rali. O bom humor dos agentes dos mercados se deve à leitura de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos e perspectiva de início do afrouxamento monetário no país durante os próximos meses. Adicionalmente, os operadores também voltam sua atenção para a divulgação do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal de novembro pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Agenda do dia:
• Índice regional de atividade industrial de dezembro do Fed de Richmond – 12h00min.
• Relatório Mensal da Dívida Pública Federal de novembro (STN) – 14h30min.
Rali dos ativos de risco O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta quarta-feira, enquanto ativos de risco continuam sua escalada de preços em semana de pouca liquidez. Os mercados de commodities, ações e moedas emergentes apresentaram ganhos nos últimos dias em função dos sinais de abrandamento das pressões inflacionárias nos Estados Unidos que levaram os investidores a anteciparem o início do ciclo de cortes do Federal Reserve para a decisão do dia 20 de março. Dessa forma, a projeção de queda dos juros nos próximos meses tornou o investimento na renda fixa americana menos atrativo e o dollar index — índice que mede a força relativa do dólar em relação a seis outras moedas fortes — caiu para 101,4 pontos, o menor valor em cinco meses.
Medidas fiscais Ontem (26), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou medidas para compensar a desoneração da folha de pagamentos nas metas fiscais estabelecidas para o governo. De acordo com o ministro, a partir de janeiro haverá a reoneração de impostos federais sobre o óleo diesel, no entanto, o valor final do combustível não deve ser afetado por conta dos cortes de preços anunciados pela Petrobras. Ademais, Haddad também comunicou que estava tratando com a equipe econômica sobre o programa de “Depreciação Acelerada”, a fim de permitir que a depreciação seja abatida do imposto de renda de forma mais rápida que a legislação atual permite, o que favorece a troca do maquinário, visando ao aumento da produtividade da indústria brasileira.
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