Dados melhores para a China O dólar negociado no mercado interbancário operava em baixa na manhã desta segunda-feira, cotado ao redor de R$ 4,99 (10h30min), em um dia de poucos eventos. A semana, por outro lado, está carregada de decisões de política monetária, no Brasil, EUA, Japão e Reino Unido. A divisa brasileira se fortalecia após a publicação, ontem (17), de dados econômicos para a China para o período de janeiro e fevereiro. A produção industrial cresceu acima em 7,0% ante o mesmo período do ano passado, acima da mediana das estimativas, que apontava para alta de 5,0%. Adicionalmente, a produção de aço no país cresceu em 1,6% ante o mesmo período do ano passado, ao passo que as exportações do metal atingiram o maior patamar desde 2016 (15,91 milhões de toneladas métricas). As vendas do varejo também tiveram um desempenho melhor que o esperado, passando de uma alta anual de 7,4% em dezembro para um 5,5% em janeiro-fevereiro, contra uma estimativa mediana de 5,2% no período. Ainda assim, o indicador sugere uma desaceleração da demanda interna, pressionada por quedas intensas no setor imobiliário. Os dados melhoraram as perspectivas por demanda de commodities pelo país e ampliaram o apetite de investidores por ativos arriscados, como ações, commodities e moedas de países exportadores de produtos primários, como o Brasil.
Alta menor para o IBC-Br Limitavam os ganhos do real, porém, a divulgação de um IBC-Br em janeiro menor que o antecipado por analistas. Após as vendas do varejo e o volume de serviços crescerem além do estimado em janeiro, com altas mensais, respectivamente, de 2,5% e de 0,7%, a mediana das projeções de especialistas apontava para um crescimento de 0,7% do IBC-Br na comparação dessazonalizada ante dezembro, porém o indicador se expandiu em 0,6% no período. Em 12 meses, o índice acumula alta de 2,47%, ligeiramente acima do crescimento de 2,45% registrado em dezembro.