▲ Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 5,025 (+0,5%)
▲ Dollar Index (DXY): 103,6 pontos (+0,2%)
O mercado de divisas repercutiu a maior aversão ao risco de investidores nacionais e estrangeiros antes das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil, nesta quarta-feira (20).
Variações | No dia: +0,54% | Na semana: +0,54% | No mês: +1,08% | No ano: +3,58% | Em 12 meses: -4,67% |
Compasso de espera O dólar negociado no mercado interbancário encerrou a sessão desta segunda-feira em alta, fechando acima do patamar psicológico de R$ 5,00 pela primeira vez desde 31 de outubro (R$ 5,0405). Em um dia de poucos eventos, as operações acabaram refletindo uma perspectiva mais pessimista em relação à decisão de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed), em que há uma preocupação de que os cortes de juros possam ficar para o segundo semestre. As percepções de que os juros nos EUA caíram mais lentamente contribuiu para um fortalecimento global do dólar diante de outras divisas, enfraquecendo o real.
Dados melhores para a China O enfraquecimento do real foi limitado na sessão pela publicação, ontem (17), de dados econômicos para a China para o período de janeiro e fevereiro. A produção industrial cresceu acima em 7,0% ante o mesmo período do ano passado, acima da mediana das estimativas, que apontava para alta de 5,0%. Adicionalmente, a produção de aço no país cresceu em 1,6% ante o mesmo período do ano passado, ao passo que as exportações do metal atingiram o maior patamar desde 2016 (15,91 milhões de toneladas métricas). As vendas do varejo também tiveram um desempenho melhor que o esperado, passando de uma alta anual de 7,4% em dezembro para um 5,5% em janeiro-fevereiro, contra uma estimativa mediana de 5,2% no período. Os dados melhores que as estimativas contribuiu para uma elevação dos preços de commodities, contendo a desvalorização para moedas de países exportadores de produtos primários, como o Brasil.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 103,6 pontos, variação de +0,2% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, a lira turca, o rand sul-africano e a rúpia indiana também se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,740 pontos, variação de -0,3% frente ao término de sexta-feira.
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