Câmbio começa a sexta em baixa, cotado ao redor de R$ 5,44
Em dia de agenda fraca, dólar deve refletir prévias do PMI americano e pessimismo no Brasil
▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,44 (-0,4%)
▲ Dollar Index (DXY): ~105,8 pontos (+0,2%)
Em dia de poucos eventos, o mercado de divisas deve repercutir a divulgação de números preliminares para a atividade econômica americana em junho, bem como monitorar o ambiente de cautela e incertezas no cenário brasileiro.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Prévia do Índice Gerente de Compras (PMI) do setor industrial nos EUA (S&P Global) – 10h45min.
• Prévia do Índice Gerente de Compras (PMI) do setor de serviços nos EUA (S&P Global) – 10h45min.
• Posição semanal dos agentes de mercado (CFTC) – 16h30min.
PMI de junho nos EUA Em dia de agenda esvaziada, o dólar negociado no mercado interbancário operava em baixa na manhã desta sexta-feira, quando era cotado ao redor de R$ 5,44 (09h40min), refletindo a prévia para o Índice Gerente de Compras (PMI) de junho nos EUA, da S&P Global, que deve ser o principal indicador do dia. O índice reflete o nível de atividade econômica no país e vem em um contexto de grande expectativa por sinais de estabilização de preços através do arrefecimento da economia americana. Os dados do CPI de maio, que revela o nível de preços ao consumidor, saíram abaixo do esperado e amenizaram a perspectiva de persistência inflacionária. Neste sentido, a prévia do PMI pode corroborar esse cenário e contribuir para a construção de uma argumentação mais forte da possibilidade de um afrouxamento de política monetária pelo Federal Reserve, enfraquecendo globalmente o dólar.
Ambiente de cautela no Brasil Apesar da agenda leve, os investidores se manterão atentos ao cenário de desconfiança e incertezas sobre a condução das políticas fiscal e monetária no Brasil, que tem penalizado o desempenho dos ativos nacionais nos últimos dois meses. Nem mesmo a decisão unânime e mais firme do Comitê de Política Monetária (Copom) foi suficiente para amenizar o ceticismo e reduzir a exigência de prêmios de risco por agentes do mercado financeiro, promovendo a quinta alta consecutiva da taxa de câmbio do real, que atingiu seu valor de fechamento mais elevado desde julho de 2022.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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