Câmbio começa a terça em alta, cotado ao redor de R$ 5,41
Dólar deve refletir ata do Copom e palestra de Galípolo
▲ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,41 (+0,4%)
▲ Dollar Index (DXY): ~105,6 pontos (+0,1%)
O mercado de divisas repercute a publicação da ata da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que defende uma atuação firme para “reancorar” as expectativas inflacionárias no Brasil.
Agenda do dia (horário de Brasília):
• Ata da decisão de política monetária (BC) – 08h00min.
• Palestra da membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Michelle Bowman – 08h00min e 15h10min.
• Índice de atividade nacional de maio do Federal Reserve de Chicago – 09h30min.
• Palestra do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo – 10h00min.
• Arrecadação federal brasileira de maio (SRF) – 10h30min.
• Índice de Confiança do consumidor americano de junho (CB) – 11h00min.
• Índice de manufatura de junho do Federal Reserve de Richmond – 11h00min.
• Índice de serviços de junho do Federal Reserve de Dallas – 11h30min.
• Palestra da membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Lisa Cook – 13h00min.
Copom mais firme O dólar negociado no mercado interbancário apresentava tendência de alta nas primeiras operações desta terça-feira, quando era cotado ao redor de R$ 5,41 (10h05min), refletindo a publicação da ata da última decisão de política monetária do Copom. O documento apresenta tom mais firme, tal qual o comunicado da semana passada, afirmando que “o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada”, o que levou o comitê a “conclui[r] unanimemente pela necessidade de uma política monetária mais contracionista e mais cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionaria” e recuperar a “ancoragem das expectativas [de inflação] em torno de suas metas”. Adicionalmente, a ata menciona que os integrantes do Copom debateram a possibilidade de alterar o balanço de riscos do Comitê, que permanece inalterado desde novembro, porém a maior parte dos integrantes decidiu mantê-lo simétrico por concluir que “parte da assimetria altista relacionada à atividade já havia sido incorporada no próprio cenário central, com a reavaliação do hiato do produto”. Por fim, a ata “reforç[a] a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”. Embora se esperasse que o posicionamento mais duro do Copom pudesse retirar parcialmente a exigência de prêmios de riscos por investidores para ativos brasileiros, o fortalecimento expressivo na sessão de ontem e o movimento externo de valorização da moeda americana acabam por contribuir para que o real se mantenha enfraquecido no pregão de hoje.
TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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