Na última quarta-feira (03), as cotações de futuros do Brent encerraram a sessão em alta, sendo cotado a USD 87,34 bbl (+1,28%). Os contratos do WTI também acompanharam essa trajetória, negociados a USD 83,88 bbl (+1,29%).
O petróleo voltou a acumular alta após a divulgação do relatório DOE, o qual indicou a maior queda semanal de estoques de petróleo desde julho de 2023, chegando a -12 milhões de barris. Além disso, mercado seguiu precificando os riscos do furacão Beryl, o qual deve atingir o México, e as perspectivas de uma temporada de furacões mais fortes nos próximos meses, o que pode afetar as operações no Golfo do México.
Hoje pela manhã (04), o contrato do Brent para vencimento em setembro/24 é negociado em torno de USD 86,71 bbl (-0,71%) até as 08h55. Investidores pesam perspectivas de um consumo asiático menos aquecido, especialmente na China e Japão. Ademais, trata-se de uma sessão menos movimentada, conforme se tem o feriado de Independência nos EUA.
DOE registra queda dos estoques nos EUA Após o API já ter sinalizado uma forte queda dos estoques de petróleo, o relatório do DOE confirmou essa tendência, registrando uma variação de 12,1 milhões de barris na última semana. Trata-se da maior queda semanal desde julho de 2023, influenciada tanto pela maior demanda interna (16,8 mbpd) como exportações (4,4 mbpd). Além disso, o fator de utilização das refinarias aumentou 1,3% na última semana, atingindo 94% - acima do resultado de 2023. Ademais, entende-se que essa forte queda das reservas está relacionada a atividade das refinarias, conforme buscam acelerar sua produção para atender o mercado americano durante o mês de pico da “driving-season”. Em relação os derivados, se teve uma queda tanto para o diesel como gasolina, recuando 1,5 e 2,2 milhões de barris, respectivamente. Para ambos os casos, essa queda foi influenciada especialmente pelo patamar elevado das exportações (com o indicador do diesel avançando para 1,4 mbpd), conforme o consumo doméstico seguiu oscilando em torno da média sazonal.
Exportações russas aumentam em junho De acordo com empresas rastreadoras de tankers, as exportações de petróleo russo avançaram 5% em junho no comparativo com o mês anterior apesar do compromisso do país com a redução da oferta de petróleo junto a OPEP. Assim, trata-se de uma recuperação conforme as exportações em maio atingiram os menores níveis em seis meses, com a patamar do último mês ficando em 3,71 mbpd. Esse movimento responde ao crescimento das compras indianas, que contribuíram para balancear a queda das exportações para a China. Apesar do aumento do petróleo, essas agências apontam uma queda mensal de 9% das exportações de derivados, influenciado especialmente pelo recuo das vendas de diesel e óleo combustível.
- Os preços do gás natural nos EUA fecharam a sessão de ontem em baixa, com o contrato mais ativo do Henry Hub operando em USD 0/MMBTU. No Brasil, considerando o contrato da Petrobras 2024/25, os preços do gás natural operaram com uma alta de 1,28% na sessão passado, alcançando USD 10,39346/MMBTU.
- Hoje, o contrato mais ativo do Henry Hub amanheceu com baixa de -0,08%, alcançando USD 2,433 MMBTU, ao passo que os preços do gás natural do Brasil - considerando Petrobras 24/25 - operam em baixa de 0,00%, próximos a USD 10,263 MMBTU.
Fonte: NYMEX, ICE, S&P, StoneX.
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