Na última quinta-feira (18), as cotações de futuros do Brent encerraram a sessão em estabilidade, sendo cotado a USD 85,11 bbl (+0,05%). Os contratos do WTI também acompanharam essa trajetória, negociados a USD 82,82 bbl (-0,05%).
A maior estabilidade dos preços na última sessão reflete menor apetite por risco por parte dos investidores e fundamentos mistos que afetaram o mercado nos últimos dias. Como fatores baixistas, destaca-se preocupações com o ritmo de crescimento da demanda chinesa e perspectivas macroeconômicas menos positivas após o Banco Central Europeu optar por manter o atual patamar da taxa de juros do bloco, fortalecendo o Dollar Index. Por outro lado, a queda dos estoques de petróleo dos Estados Unidos por mais uma semana , indicando uma alta atividade das refinarias domésticas, contribuiu para limitar maiores quedas dos preços.
Hoje pela manhã (19), o contrato do Brent para vencimento em setembro/24 é negociado em torno de USD 85,04 bbl (-0,08%) até as 09h50. O mercado se mantém estável no início da sessão, com os fundamentos mistos supracitados e limitações de operação após um problema de TI global influenciando as menores variações do mercado.
Rússia reduz exportações de petróleo Empresas de rastreamento de tankers apontam uma forte redução das exportações de petróleo pela Rússia ao longo de julho, reduzindo a oferta para compradores asiáticos a fim de atender seu próprio mercado interno. O volume estimado na primeira quinzena do mês se situa em 3,1 mbpd, o menor valor desde janeiro, com alguns agentes do mercado apontando uma manutenção de exportações menores até o final de agosto. O aumento da produção das refinarias russas após temporadas de manutenções programadas e não programadas no segundo trimestre (buscando reparar os efeitos dos ataques ucranianos), bem como a queda da produção após os acordos com a OPEP até outubro/24 diminuem o excedente exportável do país.
Preços para consumidor final aumentam após reajuste A ANP atualizou o relatório de levantamento de preços indicando os primeiros impactos do reajuste dos valores praticados pela Petrobras para o consumidor final. De acordo com a agência, a média de preços da gasolina C em São Paulo passou de R$ 5,62/L no dia 6 de julho para R$5,73/L no período seguinte (até 13 de julho), uma variação menor do que o potencial estimada pela Petrobras de R$0,15/L. Com isso, o indicador de preços em São Paulo atingiu o maior valor desde jul/22, podendo ter mais espaço para reajuste nos próximos períodos. Apesar da mudança dos preços da gasolina C, a paridade estimada para o estado não sofreu grandes alterações, conforme se tem registrado um aumento dos preços do etanol hidratado nas últimas semanas devido os menores estoques das usinas e aumento da demanda pelo biocombustível.
- Os preços do gás natural nos EUA fecharam a sessão de ontem em baixa, com o contrato mais ativo do Henry Hub operando em USD 2,035/MMBTU. No Brasil, considerando o contrato da Petrobras 2024/25, os preços do gás natural operaram com uma alta de 1,61% na sessão passado, alcançando USD 10,12452/MMBTU.
- Hoje, o contrato mais ativo do Henry Hub amanheceu com alta de 0,39%, alcançando USD 2,043 MMBTU, ao passo que os preços do gás natural do Brasil - considerando Petrobras 24/25 - operam em baixa de -0,15%, próximos a USD 10,109 MMBTU.
Fonte: NYMEX, ICE, S&P, StoneX.
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