Os índices futuros operam com alta nesta segunda-feira (11) em semana será agitada com divulgação de novos dados. De modo geral, as preocupações mantêm a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) aumente a taxa de juro.
Na agenda da semana, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) será divulgado na quarta-feira e o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) na quinta-feira, ambos referentes aos Estados Unidos. Ainda na quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) anunciará sua decisão sobre juros.
Os mercados asiáticos também se preparam para novos dados, começando amanhã com a divulgação dos números de inflação e produção industrial para agosto da Índia e a na sexta-feira, China anunciará seus dados industriais e de vendas no varejo.
Os preços da soja iniciam a semana com ganhos moderados e fundamentos conhecidos, sem maiores novidade. Investidores se preparam para o relatório de estimativas globais de oferta e demanda do USDA, que será divulgado amanhã.
O mercado especula menores produtividade, produção e estoques finais de soja dos EUA. A demanda também recebe atenção, dado o ritmo lento das exportações do país em relação ao mesmo período do ano passado.
O clima não fica de lado. As condições para as lavouras dos EUA em sua reta final da safra seguem monitoradas, bem como para a América do Sul, que receberá maior atenção no começo da safra 2023/24.
Os preços do milho subiram esta manhã, deixando novamente de lado a pressão antecipada pela colheita que se aproxima nos Estados Unidos e refletindo uma possível redução da safra de milho no país, devido à seca e elevadas temperaturas no final da temporada.
Novos dados do USDA sobre as condições da colheita serão divulgados hoje e estimativas de oferta e demanda globais amanhã. Ainda é muito cedo para informações de rendimento resultantes, embora as colheitas estejam a amadurecer rapidamente em todo o Heartland.
Os preços do trigo caíram fechando em uma baixa de três meses devido ao posicionamento dos traders antes dos relatórios do USDA de amanhã.
Os Estados Unidos não são os únicos a enfrentarem a oferta russa que inunda o mercado e pressiona os preços. A oferta de trigo da União Europeia também enfrenta a intensa competição por parte dos concorrentes russos no mercado global. Marrocos (e outros países do Norte de África) foi um dos maiores compradores de trigo da UE no ano passado, mas atualmente vem reforçando seu comércio com a Rússia.
Vale lembrar que a Comissão da União Europeia proibiu as exportações de grãos ucranianos para cinco dos seus vizinhos na Europa Oriental, citando a enxurrada de suprimentos como um fator prejudicial para os preços locais. Essa proibição está programada para expirar em 15 de setembro, embora pareça provável que seja renovada, embora os volumes atuais não estejam impactando significativamente os mercados comerciais de trigo da Europa Oriental.
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