Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 17/11 a 24/11/2023
image 84945
Fonte: StoneX cmdtyView.
 
Asset 1  CÂMBIO
Semana de liquidez baixa e agenda esvaziada limita movimentações do câmbio

A semana foi marcada por uma liquidez reduzida em função de feriados no Brasil e nos Estados Unidos. Dessa forma, a moeda brasileira oscilou em margens estreitas em uma semana com poucos dados relevantes.

O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em queda, encerrando a sessão desta sexta-feira (24) cotado a R$ 4,899, recuo semanal de 0,1%, mensal de 3,0% e anual de 7,2%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 103,3 pontos, variação de -0,5% na semana, -2,5% no mês e 0,0% no ano.

 
cAsset 2  SOJA
Chuvas mais significativas no Brasil pesam sobre as cotações da soja em Chicago

As cotações da soja em Chicago terminaram a semana passada no campo negativo, com o vencimento para janeiro encerrando a sexta-feira (dia 24) em 1330,75 cents por bushel, baixa de 0,7% no período.
A semana começou com bastante especulação após o resultado da eleição presidencial na Argentina. A vitória do candidato ultraliberal, Javier Milei, foi bem recebida pelo agronegócio do país, bastante descontente com as retenciones incidentes sobre a exportações do maior fornecedor mundial dos derivados da soja.

Pelo lado da oferta, as atenções estão muito voltadas para o clima na América do Sul. Os volumes de chuva estiveram muito elevados no Rio Grande do Sul, afetando o andamento do plantio e trazendo questionamentos quanto à sanidade das plantas. Já em outras regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, as precipitações ainda irregulares trouxeram preocupações, resultando em atrasos e em necessidade de replantio em algumas áreas.

 
cAsset 1  MILHO

Milho tem semana agitada, guiado principalmente por clima na América do Sul

A última semana em Chicago foi marcada por uma elevada agitação no mercado futuro do cereal. O contrato com vencimento em dezembro de 2023 iniciou o período em alta, atingindo o patamar de 475 cents/bu, impulsionado, em grande parte, por preocupações relacionadas ao clima na América do Sul. Contudo, a partir de quarta-feira, o cereal passou a apresentar uma trajetória de baixa, direcionado também pelo clima na região. Uma mudança nas perspectivas para o padrão climático no Brasil e na Argentina resultou em um movimento de vendas na CBOT, que se manteve mesmo após o feriado de Ação de Graças. O Dezembro/23 finalizou a última sexta-feira (24/nov), cotado a 463,25 cents/bu, apresentando uma queda de 0,8% no comparativo semanal.

Na B3, as cotações do milho também tiveram uma semana marcada por expressivas variações. O contrato com vencimento em janeiro de 2024 iniciou o período em alta, sendo negociado ao redor de R$ 69/sc, mas também passou a recuar na segunda metade da semana, finalizando a última sexta-feira precificado a R$ 68,9, uma leve queda de 0,3% no comparativo semanal. Pode-se atribuir também ao clima, especialmente no Brasil, a responsabilidade por grande parte do direcionamento dos contratos. Na primeira metade da semana, quando perspectivas mais negativas relacionadas às condições climáticas na região predominavam, os preços avançaram, mas com o registro de boas chuvas na segunda metade e com previsões apontando para bons volumes no último final de semana, que em grande parte, foram concretizados, os preços voltaram a recuar.

> Clique aqui e acesse o relatório completo

Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais fecham semana em queda

Em uma semana mais lenta para o mercado de óleos devido ao feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos na quinta-feira (23), os óleos vegetais registraram desvalorização em suas principais bolsas de negociação. O óleo de soja registrou desvalorização de 2,4% para fechar cotado a US¢ 51,5/lb. Já o viés altista assumido pelo óleo de palma em novembro parece estar perdendo fôlego, com as cotações recuando 1,1% para fechar a USD 830,7/t.

O Conselho Indonésio de Óleo de Palma (GAPKI) divulgou nesta terça os dados atualizados para a produção, exportação e estoques do país em setembro. os embarques de óleo de palma totalizaram 2,69 mi tons, volume que apesar de representar uma alta de quase 30% frente a agosto, quando teve desempenho atipicamente fraco para o período, é 21% menor que o registrado em outubro do ano passado e 8,6% abaixo da média de 3 anos para o mês. Já a produção da Indonésia em setembro foi de 4,14 mi tons, queda de 1,9% frente a agosto, de 17% em relação agosto e menor nível de produção em um mês desde julho de 2022. Desta maneira, os estoques recuaram 4,4% para 3,1 mi tons, ficando 23% inferiores ao mesmo momento do ano passado e menor nível desde fevereiro.

 
Asset 9  FERTILIZANTES
Em Paranaguá, ureia desvalorizou 21,2% nas últimas três semanas
A desvalorização dos fertilizantes nitrogenados está chamando atenção. Nas últimas três semanas, em Paranaguá, o preço da ureia recuou R$ 352/ton, uma perda de 21,2%.  Esta movimentação é reflexo da ausência de compradores no mercado, que tem deixado vendedores com estoques cheios e sem entregas programadas para o mês de dezembro. Para os outros nutrientes, o cenário é menos baixista. Vemos sim desvalorizações para os potássicos, mas elas são pontuais e pouco expressivas. Na última semana, por exemplo, o KCl chegou a ganhar R$ 48/ton em Paranaguá devido ao aumento nos custos com demurrage. Já para os fosfatados, o cenário é de estabilidade, com os fundamentos de baixa ainda não tendo se estabelecido para esta modalidade de fertilizantes.
 
Asset 12  PECUÁRIA
Ao longo da semana, praças importantes registraram pequenas elevações no preço do Boi comum
Ao longo da semana, os indicadores da StoneX apontaram que houve um aumento dos preços para o Boi comum em diversas praças agropecuárias. Este crescimento das cotações foi pequeno, mas trata-se de um reajuste importante, pois é uma sinalização de que o ímpeto comprador da indústria se fortaleceu. Há informações de que, visando aumentar a oferta de carne em períodos festivos no final do ano, a indústria frigorífica aumentou as suas compras, e isto deu mais firmeza para os preços dos animais. Além disso, cabe ressaltar que as vendas de carne foram boas nos feriados do dia 15 e 20, especialmente para os cortes traseiros, indicando um mercado consumidor mais aquecido. Em Bauru (SP), preços do Boi comum atingem os R$ 235/@, e a variação semanal da cotação neste local foi de 2%.   
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar segue em movimentação lateral nas bolsas

Nesta última semana, entre o fechamento dos dias 17 e 27 de novembro, o contrato mais ativo do açúcar demerara #11 registrou variação -0,7%, finalizando o período na marca de US¢ 27,18/lb. Já para o açúcar branco #5, negociado em Londres, o contrato equivalente finalizou o período na marca de US$ 738/ton, avanço de 0,2%. Movimentado o pregão durante a semana, segue uma indefinição relacionada aos primeiros números da temporada 2023/24 (out-set), com rumores que parecem confirmar as expectativas pessimistas para a safra indiana, o que mantém o suporte altista do mercado. Pelo outro lado, a temporada 2023/24 (abr-mar) do Centro-Sul brasileiro deve indicar mais uma produção recorde de açúcar durante a primeira metade de novembro, o que, contudo, ainda tem pouco efeito na dinâmica de curto prazo tendo em vista a média elevada de dias de espera para o embarque de açúcar para o mercado internacional a partir do porto de Santos.

Estoques elevados e perspectiva de queda para a gasolina pressionam o hidratado
Na última semana, o etanol hidratado negociado nas usinas do estado de São Paulo demonstrou mais uma semana baixista, com registro de poucos negócios no mercado spot. Há cerca de duas semanas, as negociações do hidratado com base na região de Ribeirão Preto, SP passaram da marca de R$ 2,69/L para níveis mais próximos a 2,50/L - 2,55/L ao final desta semana, com reduzida liquidez no mercado físico. A atual conjuntura de preços para o etanol é resultado da maior produção da safra 2023/24 (que demonstra um crescimento de 10% na produção de etanol total) em meio a uma demanda que se mostrou limitada para o hidratado na maior parte do ano, levando aos maiores estoques do biocombustível nas usinas desde 2019.
 
Asset 7  CAFÉ
Redução significativa nas projeções do USDA para a produção no Vietnã suportou preços futuros de café em Londres

Na última semana, os preços futuros de café arábica e café robusta terminaram a semana em alta para os contratos mais ativos. Para o arábica, os volumes foram reduzidos na semana devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, que aconteceu na última quinta-feira (23). Para o terminal londrino, os preços reagiram ao relatório do USDA que reduziu as projeções para a safra Vietnamita em 2023/24. Em Nova Iorque, o contrato mais ativo, com vencimento em março, terminou a semana com ganhos de 150 pontos (0,9%), fechando a sexta-feira (24) cotado em US₵ 168,15/lb. Em Londres, o contrato com vencimento em março terminou o período com ganhos de USD 24/ton (1,0%), fechando cotado em USD 2545/ton.

 
Asset 5  CACAU
Cacau recua na semana, mas mercado segue altista 
Em semana sem novos fundamentos, as cotações do contrato futuro de cacau mais ativo (março/24) na bolsa de Nova Iorque (ICE/US) recuaram 0,5% na última semana, com queda de US$ 19/ton, de US$ 4.108/ton para US$ 4.089/ton ao fim da última semana. A bolsa de Londres (ICE/Europe), por sua vez, registrou queda de 1,6% do contrato equivalente entre os dias 17 e 24 de novembro, indo de GBP 3.517/ton para GBP 3.459/ton, recuo de GBP 58/ton. Entre os dias 20 e 26 de novembro foram entregues aos portos marfinenses 66 mil toneladas de cacau, contra 123 mil toneladas entregues na semana equivalente durante a temporada 2022/23, o que representa uma queda de 33% nas entregas semanais e contribui para manter o viés altista do mercado.
 
Asset 6  ALGODÃO
Pluma volta a acumular queda em semana de baixa liquidez devido a feriado nos EUA
Os contratos de algodão operados em Nova Iorque voltaram a registrar queda. O Março/24 terminou o período cotado a US¢80,99/lb, queda de 0,64% no comparativo semanal. O principal dado da semana foi o relatório de Vendas de Exportação dos EUA, que, apesar de ter trazido um bom número de novas vendas, registrou o menor número de carregamentos do ano-safra. Além disso, o mercado da pluma ficou atento às movimentações do petróleo, conforme se especula novos cortes produtivos pela OPEP+. A reunião que deve deliberar esse assunto foi postergada do dia 26 para o dia 30 de novembro. Dessa forma, o fato deve continuar sendo monitorado pelos agentes.
 
Asset 8  PETRÓLEO
Referências do petróleo terminam semana com resultados mistos

Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam leva queda de 0,04%, negociadas a USD 80,58 bbl na última sexta-feira (24) enquanto o WTI acumulou alta semanal de 3,62%, negociado em USD 75,54 bbl. A semana foi marcada pelas notícias envolvendo a reunião ministerial da OPEP+, conforme o sentimento altista apoiado por rumores de novos cortes produtivos do grupo cedeu diante o adiamento do encontro para essa quinta-feira (30), limitando a recuperação dos contratos do petróleo. Ademais, as últimas sessões registraram menor volatilidade, considerando que o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos limitou as operações no país.

 
cAsset 3  DIESEL
Deterioração das reservas nos EUA suportam combustível
Na semana passada, o contrato mais ativo do ULSD NY Harbor operou em alta, terminando a sexta-feira (24) em USD 2,8357 por galão (+3,11%). Trata-se da segunda semana de recuperação do combustível, apesar desse ainda acumular queda mensal de 6,9%, impactado pelas perspectivas menos otimistas em relação a demanda global. A alta no período, por sua vez, foi impulsionada especialmente pela deterioração das reservas de diesel nos Estados Unidos, mas a desaceleração do setor industrial no país contribuiu para deteriorar os preços no final da semana.
 
cAsset 3  GASOLINA
Queda do consumo nos EUA pressiona derivado
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB operou em baixa, acumulando queda de 0,89%, cotado a USD 2,1651 por galão na sexta feira (24). Além dos riscos macroeconômicos, a alta semanal dos estoques nos EUA motivada por uma redução acelerada da demanda por gasolina no maior consumidor global do derivado serviu de pressão as cotações.

Este documento contém opiniões do autor e não necessariamente reflete as estratégias da StoneX. As previsões de mercado são especulativas e podem variar. O investidor é responsável por qualquer decisão baseada neste material. A StoneX só negocia com clientes que atendem aos critérios legais. O aviso legal completo está em https://brasil.stonex.com/aviso-legal/.


É proibida a cópia ou redistribuição deste material sem permissão da StoneX.


© 2024 StoneX Group, Inc.



Descubra mais insights

Nossos assinantes têm acesso às análises de mercado da StoneX, abrangendo commodities, ações, moedas e muito mais.
Abrimos mercados

Utilizamos nosso capital, conhecimento e profunda experiência para proteger as margens de nossos clientes, reduzir custos e fornecer soluções personalizadas para obter sucesso nos mercados globais competitivos de hoje.

  • Confiança

    Valorizamos relacionamentos próximos e de longo prazo com nossos clientes. Ao oferecer o melhor serviço e suporte tecnológico, nossos clientes confiam em nós para entrar nos mercados mais desafiadores e atender aos seus pedidos mais difíceis.

  • Transparência

    Oferecemos preços competitivos e transparentes, além de entrega garantida e segura em mais de 140 moedas em mais de 185 países.

  • Especialização

    Com insights e informações de todo o mundo, fornecemos aos nossos clientes notícias, dados e comentários agregados de todas as vertentes de nossos mercados, desde interconexões de complexos de commodities até fluxos globais de capital.

+
!

Ao enviar este formulário, você está enviando ao Grupo StoneX e suas subsidiárias suas informações pessoais para serem usadas para fins de marketing. Consulte nossa  Política de privacidade  para saber mais.

+
!

Ao enviar este formulário, você está enviando ao Grupo StoneX e suas subsidiárias suas informações pessoais para serem usadas para fins de marketing. Consulte nossa Política de privacidade  para saber mais.