Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 24/11 a 01/12/2023
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Fonte: StoneX cmdtyView.
 
Asset 1  CÂMBIO
Dólar se enfraquece globalmente em meio a apostas sobre corte de juros pelo Fed

A semana foi marcada por um aumento das apostas de cortes na taxa básica de juros dos EUA no começo de 2024 após declarações de dirigentes do Federal Reserve, formação da taxa Ptax de fim de mês e tramitação da pauta econômica do governo no Congresso Federal. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em queda, encerrando a sessão desta sexta-feira (01) cotado a R$ 4,881, recuo semanal de 0,4%, mensal de 3,3% e anual de 7,5%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 103,2 pontos, variação de -0,1% na semana, -2,6% no mês e -0,1% no ano.

 
cAsset 2  SOJA
Soja registra mais uma baixa semanal, acompanhando clima no Brasil

As cotações da soja registraram ganhos até a metade da semana passada, mas voltaram a cair e encerraram o período em leve baixa. O vencimento para janeiro terminou a sexta-feira (dia 01) em 1325 cents por bushel, baixa semanal de 0,4%. A safra da América do Sul continua no centro das atenções e os acompanhamentos climáticos e divulgações de estimativas de safra privadas para o Brasil movimentaram as cotações. Desde a semana de 20/11, voltaram a ser registradas chuvas mais significativas nas regiões produtoras do Centro-Oeste brasileiro, mas o acumulado de precipitações no mês de novembro como um todo ainda ficou bem abaixo do normal, com destaque para Mato Grosso, partes de Goiás e Mato Grosso do Sul, além de estados do Sudeste, regiões do MATOPIBA e Pará.

 
cAsset 1  MILHO

Milho encerra semana em alta, com safra sul-americana no centro das atenções

Na última semana em Chicago, os futuros do cereal iniciaram o período em baixa, mas um movimento de alta passou a prevalecer a partir de quarta-feira (29), possibilitando que os contratos do cereal finalizassem a semana no campo positivo. O Março/2024, contrato mais líquido atualmente, encerrou a última sexta-feira (01/dez), cotado a 484,5 cents/bu, valorização de 0,5% no comparativo semanal. Dados acima do esperado de vendas de exportações dos EUA, preocupações com a safra sul-americana e uma expressiva valorização nos preços do trigo movimentaram o mercado de milho.
Na B3, os futuros do milho também tiveram uma semana marcada valorizações, mas bem mais expressivas que na CBOT. O contrato com vencimento em janeiro de 2024 finalizou a última sexta-feira precificado a R$ 69,89/sc, avanço de 4,7% no comparativo semanal. Incertezas relacionadas ao clima no Brasil e elevados embarques em novembro contribuíram para a alta observada.

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Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleos vegetais fecham semana com resultados mistos

Os óleos vegetais apresentaram resultados mistos em suas principais bolsas na última semana. Para o óleo de soja, apesar das quedas diárias nos últimos três pregões, os ganhos conquistados na segunda (27) e terça-feira (28), corrigindo a forte queda no final da semana anterior e recebendo suporte de revisões para baixo na safra de soja do Brasil, garantiram uma apreciação semanal de 2,3%, terminando cotado a US¢ 51,45/lb. O óleo de palma, por sua vez, operou de maneira bastante lateral, com os agentes ponderando as preocupações com o clima e produção na Indonésia e a demanda mais lenta que o esperado, marcando leve desvalorização de 0,2%, cotado a USD 818,9/t.

 
Asset 9  FERTILIZANTES
Após quatro semanas de desvalorizações, ureia encontrou um preço de suporte 
Após quatro semanas de quedas intensas e generalizadas, o mercado de fertilizantes nitrogenados encontrou uma certa estabilidade. Com preços nos menores patamares desde junho, compradores enfim se mostraram mais interessados na aquisição de cargas, o que ajudou a apertar o balanço entre oferta e demanda. No Brasil, a ureia chegou a valorizar, embora os ganhos tenham sido pouco significativos. Já nos mercados de fosfatados e potássicos, a semana foi de desvalorizações tímidas. Num contexto mais amplo, os fertilizantes fosfatados ainda estão resistindo à tendência de baixa, enquanto os potássicos estão desvalorizando gradualmente desde o final de agosto.
 
Asset 12  PECUÁRIA
Ao longo da semana, demanda aquecida dos frigoríficos fortaleceu os preços do Boi
Nessa semana, o cenário atual no mercado da pecuária bovina favoreceu a firmeza dos preços do Boi. Há informações de que a demanda aumentou no setor, e, com o ímpeto comprador fortalecido da indústria frigorífica, os indicadores StoneX registraram aumentos de preço nos últimos dias. Em Bauru (SP), por exemplo, onde as negociações do Boi comum acontecem por R$ 239/@, a variação semanal atinge os 2%. Dessa forma, a maior parte das praças apresentou sinais de uma pequena elevação dos preços, ou de estabilidade. Na comparação semanal, os preços da carcaça no atacado de SP não registraram aumentos de preço, mas, em relação ao início de novembro, as cotações da carne acumulam uma alta de 2%. A atenção do setor, neste momento, está voltada para as últimas semanas de 2023: nessa época do ano, a demanda por carne costuma ser mais elevada, e este pode ser um fator altista para as cotações do animal até o final do ano.  
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar tem forte recuo nas bolsas internacionais

A última semana foi marcada por uma forte queda nos preços dos contratos mais ativos do açúcar. Para o demerara #11 (SBH24), após iniciar a semana em US¢ 26,98/lb, o contrato encerrou o pregão desta sexta-feira (01) em US¢ 25,09/lb – queda de 7% no período. Para o branco, o comportamento foi semelhante, finalizando a semana em US$ 696,8/ton (-5,6%). Como principal destaque, vale notar os relatos de melhora nas condições logística de exportação através de Santos, região que recebeu 225,2 mm de chuvas em novembro/23 contra 323,4 mm em outubro/23 – redução de 30,3%, facilitando as atividades de embarque de açúcar. De fato, ao analisar os dados de exportação preliminares de novembro, percebe-se um aumento de cerca de 15% em relação ao mês anterior, posicionando-se em 3,68 milhões de toneladas. Este contexto de percepção de melhora nas exportações, em meio à grande produção e estoques do Centro-Sul, levou a um movimento intenso de queda, intensificado pela grande presença de especuladores no mercado.

Hidratado segue em queda negociado abaixo de R$ 2,50/L nas usinas
Na última semana, segundo relatos de comercializadores que atuam no mercado físico de etanol, o contexto de poucas realizações de negócios tem se mantido até o final de novembro no estado de São Paulo. Negócios pontuais têm sido registrados para o etanol hidratado até a marca de R$ 2,44/L na última sexta-feira (01/12), queda de 11 centavos em relação ao indicador da semana anterior, uqe era de R$ 2,55/L para o hidratado base PVU nas usinas da região de Ribeirão Preto. Contudo, vale notar que grande parte das usinas tem segurado suas ofertas em níveis mais elevados, o que pode contribuir para manter os estoques de etanol em níveis recordes por mais tempo.
 
Asset 7  CAFÉ
Futuros de café registram forte alta semanal

Em nova Iorque, com destaque para a forte alta da quinta-feira (30), quando os preços avançaram 1200 pontos (+6,9%) para US¢ 184,35/lb, com o contrato mais ativo atingindo máxima em quase seis meses, a tela de mar/24 terminou o consolidado da semana cotado a US¢ 184,35/lb, valorização de 9,6% frente a sexta-feira anterior (24). O café robusta, além de influenciado pelo rali observado em Nova Iorque, segue recebendo suporte das perspectivas desfavoráveis para a oferta vietnamita e Indonésia em 2023/24, enquanto a entrada nova safra do Vietnã ainda não chega em grandes volumes nos portos do país. O contrato de mar/23 na bolsa de Londres terminou a semana cotado a USD 2528/t, alta de 2,3%.

 
Asset 5  CACAU
Preços do cacau continuam escalada em semana que ICCO divulga revisão de estimativas para a safra 2022/23
Durante a última semana, na bolsa de Nova Iorque (ICE/US) o contrato com vencimento em março de 2024 apresentou alta de 2,7% entre os dias 24 de novembro e 01 de dezembro, indo de US$ 4.089/ton para US$ 4.201/ton. Na bolsa de Londres (ICE/Europe), por sua vez, o contrato de vencimento equivalente registrou aumento de GBP 39/ton, avançando de GBP 3.459/ton para GBP 3.498/ton ao fim do pregão da última sexta, fechando a variação da semana em 1,1%. Na sexta (01), a Organização Internacional de Cacau (ICCO) divulgou seu relatório trimestral com revisão das estimativas de oferta e demanda da amêndoa durante a última safra, diminuindo sua projeção de déficit da amêndoa no saldo global de 116 mi toneladas para 99 mil toneladas. 
 
Asset 6  ALGODÃO
Pluma agrega segunda semana consecutiva de queda
Os contratos de algodão operados em Nova Iorque continuaram a fechar a semana no campo negativo. O Março/24 terminou o período cotado a US¢79,42/lb, queda de 1,94% no comparativo semanal. A queda semanal do algodão negociado em Nova Iorque reflete principalmente dados de exportação mais fracos dos EUA. O relatório de Vendas de Exportação do USDA trouxe uma queda de 32% de novas vendas no comparativo semanal. Além disso, os preços do petróleo, que encerrou a semana em queda, também não forneceram suporte para a pluma, após uma semana volátil marcada pela reunião da OPEP+ que resultou em novos cortes produtivos.
 
Asset 8  PETRÓLEO
Petróleo termina semana em queda apesar de cortes da OPEP+

Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam leva queda de 2,11%, negociadas a USD 78,88 bbl na última sexta-feira (01) enquanto o WTI também registrou um semanal de 1,95%, negociado em USD 74,07 bbl. Ao longo de novembro, as referências do petróleo acumularam uma nova queda mensal, conforme pessimismos com a demanda global e decisões da OPEP+ influenciaram o ânimo dos investidores. Na última semana, especificamente, a volatilidade esteve associada aos resultados da reunião ministerial do grupo, com os cortes produtivos para o 1T2024 não contribuindo para suportar os preços.

 
cAsset 3  DIESEL
EUA registra primeira alta dos estoques em oito semanas
Na semana passada, o contrato mais ativo do ULSD NY Harbor operou com fortes quedas, terminando a sexta-feira (01) em USD 2,6615 por galão (-6,14%). A referência passou a operar no menor valor desde julho/23, sofrendo pressão tanto pela redução dos preços do petróleo, como também pelas perspectivas menos otimistas sobre o consumo de diesel ao redor do globo, com foco na queda semanal da demanda norte-americana.
 
cAsset 3  GASOLINA
Derivado termina novembro em queda
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB operou em baixa, acumulando queda de 2%, cotado a USD 2,121 por galão na sexta-feira (01) e seguindo a tendência do petróleo. Com esse resultado, os futuros registram queda de 1% no mês de novembro. Entre os fatores que pressionam os contratos se teve a aumento das reservas do combustível nos Estados Unidos e Europa, além de fatores macroeconômicos menos positivos influenciando as perspectivas de consumo.

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