Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 19/01 a 26/01/2024
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Fonte: StoneX cmdtyView.
 
Asset 1  CÂMBIO
Dólar se mantém em alta pelo mundo após PIB mais forte que o esperado nos EUA

A semana foi marcada pela divulgação do Produto Interno Bruto americano para o quarto trimestre mais forte que o antecipado juntamente com dados inflacionários moderados, o que acabou por reforçar as percepções de que o país caminha para um pouso suave, embora não tenha modificado as apostas de que o Federal Reserve não deva começar a cortar juros antes de maio. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em baixa, encerrando a sessão desta sexta-feira (26) cotado a R$ 4,911, variação de -0,3% na semana, +1,2% no mês e +1,2% no ano. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta cotado a 103,2 pontos, ganho semanal de 0,2%, mensal de 2,2% e anual de 2,2%.

 
cAsset 2  SOJA
Soja continua pressionada, acompanhando safra da América do Sul e o lado da demanda

As cotações da soja em Chicago começaram a semana anterior em alta, mas voltaram a cair, encerrando o período com leves perdas. O vencimento para março fechou a sexta-feira (dia 26) em 1209,25 cents por bushel, queda semanal de 0,3%.
Entre os principais fatores que influenciaram esse movimento, destacam-se o andamento e as previsões climáticas para a safra da América do Sul, as perspectivas para a safra nova dos EUA e preocupações pelo lado da demanda.

 
cAsset 1  MILHO

Milho termina semana estável, após mais de um mês de baixa em Chicago

Após seis semanas consecutivas com os futuros do milho finalizando o período no campo negativo, o cereal terminou a semana passada em torno da estabilidade em Chicago. O contrato com vencimento em março de 2024 encerrou a última sexta-feira (26) cotado a 445,5 cents/bu, avanço de 0,2% no comparativo semanal, com a safra da América do Sul no centro das atenções. Similarmente ao observado em Chicago, os futuros do milho no Brasil também terminaram a última semana em torno da estabilidade, comportamento que respondeu a fatores técnicos após as fortes perdas acumuladas desde o início de 2024. O Março/24 encerrou a última sexta-feira cotado a R$ 65,15/sc, leve queda de R$ 65,40/sc na semana. O plantio da safrinha está mais adiantado que no ano passado, de acordo com a StoneX.

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Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleo de soja recua em meio a forte queda dos RINs nos EUA

O óleo de soja terminou em desvalorização na bolsa de Chicago na última semana, influenciado pelo sentimento de ampla oferta tanto no curto prazo, com a divulgação de esmagamento recorde nos EUA em dezembro, quanto no médio prazo, com melhores previsões de clima aliviando o temor com uma quebra severa na safra brasileira de soja, enquanto a Argentina deve registrar grande produção. O óleo recuou 2,8% na semana, cotado a US¢ 46,9/lb. Já o óleo de palma terminou a sua segunda semana com desempenho positivo, com dados mais fracos para produção e estoques na Malásia ainda pesando, enquanto os dados oficiais da Índia mostraram que em dezembro o país registrou o maior volume de óleo de palma importado em 4 meses. O óleo de palma fechou cotado a USD 839,4/t, valorização semanal de 1,1% e atingindo seu maior nível desde o início de dezembro.

 
Asset 9  FERTILIZANTES
Nitrogenados em alta, fosfatados estáveis e potássicos em baixa

Cada um dos tipos de fertilizantes está variando de uma maneira. Os nitrogenados estão valorizando, movimento iniciado com o resultado do leilão indiano e que agora ganhou força devido a problemas de oferta no Oriente Médio e no Sudeste Asiático. Já os fosfatados seguem em estabilidade, com nenhuma narrativa conseguindo se estabelecer. Por fim, os potássicos seguem desvalorizando, resultado da fraqueza da demanda e dos estoques elevados no Brasil e na China, dois dos principais consumidores de KCl do mundo.

 
Asset 12  PECUÁRIA
Ao longo da semana, pressão dos frigoríficos não foi bem-sucedida, e preços do Boi seguem estáveis
Ao longo da semana, houve relatos de que os frigoríficos tentaram impor desvalorizações para o Boi gordo. O cenário atual, com alguns frigoríficos fora das compras, de um lado, e uma demanda enfraquecida no mercado carne, de outro, tem desfavorecido teses altistas, e, portanto, houve tentativas de impor perdas aos preços do animal. Entretanto, condições climáticas melhores têm permitido que os pecuaristas mantenham os animais no pasto, resistindo às diminuições de preço. Dessa forma, as intenções dos frigoríficos, no sentido de reduzir as cotações do Boi, não surtiram efeito ao longo da semana. A semana se encerrou, portanto, com preços em relativa estabilidade em SP, e variações pontuais em outras praças, mas sem a consolidação de uma tendência clara no setor. Em Araçatuba (SP), o Boi comum é vendido por R$ 238/@, enquanto no Triângulo Mineiro o animal comum é negociado por R$ 228/@.  
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar passa por correções no final da semana, mas permanece acima de US¢ 23,00/lb

O açúcar operava em alta significativa até a quarta-feira da última semana, quando o contrato de março/24 do NY#11 fechou acima de US¢ 24,00/lb. Mesmo as notícias recentes de que a Índia poderia produzir mais açúcar do que se esperava no final do ano não pareceu impactar os preços imediatamente, uma vez que, além das incertezas que rondam a safra indiana, há a possibilidade de que uma surpresa positiva em termos de moagem possa aumentar as cotas destinadas à fabricação de etanol, e não ao açúcar branco. Contudo, após a divulgação de ontem dos dados da UNICA para a primeira quinzena de janeiro, o contínuo do demerara entrou em relevante canal de baixa eliminando praticamente todos os ganhos da semana. Na última sexta (26), o NY#11 finalizou o pregão cotado a US¢ 23,77/lb, queda diária de 23 pontos, mas registrando leve alta de 0,84% frente à semana passada.

Precificação do etanol segue escalando no mercado spot de São Paulo
Segundo reporte do CEPEA, o volume de negócios no mercado de etanol tem sido o maior da safra nas últimas semanas, trazendo reflexos do consumo acelerado na postos que, por meses, parecia estar “adormecido”. Neste início de 2024, portanto, encontrando forte demanda, no período de entressafra de cana, as usinas poderão conviver com preços maiores de hidratado, como já tem sido observado. Ainda, em fevereiro, o ICMS da gasolina irá aumentar R$ 0,13/L, algo que já pode estar incentivando a composição de estoques de etanol hidratado por parte das distribuidoras, que aproveitam os preços mais atrativos no momento. Neste cenário, a última semana viu o último negócio com indicação em R$ 2,55/L, mantendo a escalada ao início desta semana.
 
Asset 7  CAFÉ
Futuros de café estendem ganhos e terminam mais uma semana em alta

Na última semana, os preços futuros de café estenderam a tendência positiva terminando o período com grande valorização tanto em Nova Iorque como o Londres. No entanto, o destaque segue sendo o café robusta, cuja oferta está limitada devido aos problemas gerados pelo El Niño na Indonésia e no Vietnã, o que comprometeu parte da produção destes países. Em Nova Iorque, os preços futuros de café arábica tiveram um avanço de 870 pontos (4,7%) para o contrato mais ativo, que terminou o período cotado em US₵ 193,85/lb. Para o café robusta, os preços em Londres avançaram USD 141/ton (4,5%), fechando a semana cotado em USD 3269/ton.

 
Asset 5  CACAU
Cotações de cacau continuam a subir com mais sinalizações de demanda resiliente
O segundo contrato futuro de cacau com vencimento mais próximo (Maio-24) registrou ganhos nas principais bolsas de negociação durante a última semana, repercutindo resiliência da demanda pela amêndoa e perspectivas de terceiro déficit no saldo de balanço global. Na bolsa de Nova Iorque (ICE/US), contrato de vencimento em maio apresentou avanço de 1,6% entre os dias 19 e 26 de janeiro, com valorização de US$ 73/ton, de US$ 4.528/ton para US$ 4.601/ton. O contrato equivalente negociado na bolsa londrina (ICE/Europe), por sua vez, reportou apreciação de GBP 23/ton, avançando de GBP 3.656/ton para GBP 3.679/ton ao fim do pregão da última sexta (26), encerrando a semana com variação de 2,1%. Para o contrato mais ativo — o Março 24 — foi observado um resultado misto nas bolsas, de modo que em Nova Iorque o papel apresentou avanço de 1,9%, ao passo que em Londres o contrato de mesmo vencimento apresentou recuo de 0,7% após decisão do Banco Central Europeu de manter seus juros inalterados em patamares altos. 
 
Asset 6  ALGODÃO
Algodão encerra semana em leve queda
Após ter operado em alta desde o início do ano, os contratos da pluma sofreram ligeira correção no último pregão da semana; mesmo assim, os contratos encerraram o período acumulando uma alta de 0,5% na semana encerrada no último dia 26, sendo negociado a US¢84,37/lb. Boa parte da correção veio no último pregão da semana, onde a pluma caiu 1,62% no intradia. O mercado repercutiu dados de vendas de exportação dos EUA mais fracos após semanas de vendas e carregamentos em alta – o que forneceu suporte aos contratos no rali recente. Além disso, agentes especuladores mantêm uma posição liquidamente comprada no mercado, o que pode ajudar a explicar as sucessivas altas. Vale notar que os agentes especuladores mantinham, no último dia 23, uma posição liquidamente comprada no volume de 24,5 mil contratos (26,5 mil a mais no comparativo semanal), de acordo com o reportado pelo CFTC.
 
Asset 8  PETRÓLEO
Petróleo encerra semana em alta

Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam alta de 6,35%, negociadas a USD 83,55 bbl na última sexta-feira (26). Os futuros do Brent atingiram o maior valor em oito semanas no último período, consolidando uma tendência de alta dos preços após os contratos operarem praticamente lateralizados pela maior parte de janeiro. Diversos fatores contribuíram para esse resultado, do lado macroeconômico se teve notícias mais positivas dos Estados Unidos e China, enquanto o estresse no Mar Vermelho e ataques a refinarias russas também influenciaram a alta dos futuros. 

 
cAsset 3  DIESEL
Forte queda das temperaturas impacta produção nos EUA
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período em forte alta, de 6,8%, terminando a sextafeira (29) em USD 2,8434 por galão. A expansão acelerada dos preços reflete os problemas produtivos enfrentados pelos EUA em meio às ondas frias que atingiram o país nas últimas semanas, como também as dificuldades logísticas causadas pela continuidade dos ataques houthis no Mar Vermelho.
 
cAsset 3  GASOLINA
Preços atingem maior valor em treze semanas
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB acumulou alta de 6,1%, cotado a USD 2,29 por galão na sexta-feira (26). O derivado seguiu os ganhos do petróleo observados no período, influenciado também por fatores macroeconômicos mais positivos nos Estados Unidos e China, apesar de mais uma semana de recomposição das reservas norte-americanas.

 

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