Resumo Semanal de Commodities

Resumo Semanal de Commodities
 
Inteligência StoneX
Variação de commodities agrícolas e energéticas - 09/02 a 16/02/2024
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Fonte: StoneX cmdtyView.
 
Asset 1  CÂMBIO
Dólar continua se fortalecendo pelo mundo em meio a revisões para apostas de cortes de juros pelos EUA

A semana foi marcada pela divulgação de dados mistos para a economia americana, com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e ao Produtor (PPI) superando as estimativas de analistas, porém as vendas do varejo caindo além do esperado, reforçando a perspectiva de que o ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve se iniciará mais tarde, em junho deste ano. O dólar negociado no mercado interbancário terminou a semana em leve baixa, encerrando a sessão desta sexta-feira (16) cotado a R$ 4,968, ganho semanal de 0,2%, mensal de 0,6% e anual de 2,4%. Já o dollar index fechou o pregão desta sexta em alta pela sétima semana consecutiva, cotado a 104,2 pontos, variação de +0,2% na semana, +1,1% no mês e +3,1% no ano.

 
cAsset 2  SOJA
Soja cai, sem mudanças nas perspectivas de balanço mundial mais folgado

A semana passada foi mais uma vez de queda para as cotações da soja em Chicago, apesar dos resultados diários positivos na segunda (dia 12) e na sexta-feira (dia 16). O vencimento para março terminou o período em 1172,25 cents por bushel, queda semana de 1%.
O mercado continua diante de preocupações com o ritmo da demanda, enquanto as quebras no Brasil não são suficientes para reduzir a oferta mundial a ponto de levar a alguma restrição importante no balanço da oleaginosa.

 
cAsset 1  MILHO

Milho recua e Março/24 tem menor fechamento desde que começou a ser operado em Chicago

Os futuros do milho encerraram mais uma semana no campo negativo em Chicago. O contrato com vencimento em março de 2024 finalizou a última sexta-feira (16) cotado a 416,5 cents/bu, recuo de 2,9% no comparativo semanal e o menor fechamento do contrato desde que começou a ser operado. O grande evento da semana foi a realização do Fórum Agrícola, em que, apesar do USDA indicar uma menor área plantada do cereal nos EUA em 24/25, trouxe estoques finais mais confortáveis para o país norte-americano. Já na B3, em uma semana mais curta em função do carnaval, o contrato com vencimento em março de 2024 finalizou a última sexta-feira (16) cotado a R$ 64,55/sc, desvalorização de 0,5% na semana. Mesmo com questionamentos sobre a safra brasileira, a oferta na América do Sul deve ser robusta, o que tem limitado as cotações.

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Asset 11  ÓLEOS VEGETAIS
Óleo de soja segue em baixa apesar de aproximação da mudança de mandato para o B14 no Brasil

Depois de alguma recuperação no início de fevereiro, o óleo de soja voltou a marcar queda em suas principais bolsas de negociação, terminando a sexta-feira (16) em desvalorização semanal de 3,5% na bolsa de Chicago, cotado a US¢ 45,6/lb. Além do panorama positivo para as safras de soja sul-americanas, o que mantém um cenário confortável para a semana, os dados de esmagamento dos Estados Unidos contribuíram como fator baixista.

Asset 9  FERTILIZANTES
O MAP está estável e o KCl está desvalorizando desde os meses finais de 2023

Nos mercados de fertilizantes fosfatados e potássicos, faz meses que a tendência de preço não sofre alterações. Para os fosfatados, temos o MAP sendo negociado por valores próximos a US$ 560/ton desde outubro de 2023. Já para os potássicos, temos o KCl desvalorizando gradualmente desde agosto do ano passado. A única classe de fertilizante que tem apresentado volatilidade é a dos nitrogenados. Na última semana, a diminuição no ímpeto comprador resultou em perdas para a ureia, um contraste com os ganhos significativos que vinham sendo registrados desde o início de 2024.

 
Asset 12  PECUÁRIA
Consumo de carne decepciona no carnaval
Ao longo das últimas semanas, havia uma grande expectativa para o mês de fevereiro. Parte da indústria acreditava que o recebimento dos salários no início do mês, de um lado, e os feriados do carnaval, de outro, poderiam impulsionar o consumo de carne no Brasil. Entretanto, não foi este o cenário que se desenhou nos últimos dias. A procura por carne no atacado foi oposta às expectativas positivas do mercado, pois a demanda se mostrou instável e sem destaques. Assim, pode-se afirmar que o consumo de carne decepcionou, e, neste momento, a preocupação da indústria está nas condições do mercado na 2ª quinzena de fevereiro, quando o poder de compra das famílias costuma estar, em alguma medida, deteriorado, e isso não favorece o consumo de carne bovina.  
 
Asset 13  AÇÚCAR E ETANOL
Açúcar demonstra recuo na semana

Na última semana, os contratos mais ativos para o açúcar bruto e branco demonstraram uma semana de retração em suas principais bolsas de negociação. Para o bruto #11, os preços demonstraram queda de 3% na semana para a tela mais líquida (SBK24), que terminou o período cotada em US¢ 23,30/lb. Já para o branco #5, a queda foi levemente maior, registrando retração de 4,4% na semana para a tela mais líquida (SWK24), que finalizou o período na marca de US$ 625,8/ton. Considerando o impacto pelo lado dos fundamentos na última semana, vale notar a previsão de retorno das chuvas no Centro-Sul brasileiro, região que experienciou precipitações abaixo da média durante dezembro/23 e janeiro/24. Contudo, se por um lado o aumento das chuvas melhora as expectativas para a produção da temporada 2024/25 (abr-mar) do Centro-Sul, o aumento das precipitações nas regiões portuárias também aumenta os atrasos no embarque das cargas de açúcar, que também competem com a soja nesta época do ano. Segundo dados da agência marítima Willians, a média dos dias de espera dos navios atracados em Santos durante fevereiro/24 chegou a 16 dias, contra 4 dias no mesmo período do ano anterior, situação que pode chamar atenção do mercado nas próximas semanas conforme os principais produtores da Ásia (Índia e Tailândia) demonstram redução ou até mesmo ausência do mercado de exportações durante a safra global 23/24 (out-set).

Precificação do etanol recua durante a semana
Na última semana, após um forte movimento de alta ao final de janeiro e início de fevereiro – estimulado pelo aumento do ICMS da gasolina e pelo feriado do carnaval, os negócios do etanol hidratado parecem ter demonstrado uma diminuição no mercado físico do estado de São Paulo, retraindo cerca de R$0,04/L na semana para o patamar de R$ 2,61/L, com base nas usinas. A retração no volume de negócios, segundo comercializadores ouvidos pela StoneX, já era esperada visto o grande aumento no volume de negócios nas semanas anteriores.
 
Asset 7  CAFÉ
Aumento nas exportações pressiona os preços futuros de café

Na última semana, os preços futuros de café seguiram uma trajetória baixista e terminaram o período com perdas em Nova Iorque e em Londres. Os volumes negociados na última semana foram reduzidos devido à ausência do Brasil em parte da semana, reflexo do feriado de carnaval. Pesou sobre os preços de café a divulgação dos dados de exportação no Brasil, que mostrou um avanço de 39% no mês de janeiro. Além disso, parte das movimentações foi impactada por fatores técnicos, como a rolagem de contratos em meio a aproximação do primeiro dia de aviso. Apesar de alguns fundamentos terem viés altista, como a menor produção na Indonésia e no Vietnã, essas notícias já foram absorvidas pelos participantes do mercado. No balanço semanal, o contrato mais ativo em Nova Iorque, de maio, teve perdas de 590 pontos (-3,1%), fechando o período cotado em US₵ 185,60/lb. Em Londres, o cenário não foi diferente, com o contrato mais ativo recuando USD 76/ton (-2,4%), para USD 3141/ton.

 
Asset 5  CACAU
Após forte escalada de preços, cotações de cacau apresentam alívio na última semana
O contrato futuro de cacau com o segundo vencimento mais próximo — Maio/24, o contrato mais ativo — registrou recuo nas principais bolsas de negociação durante a última semana, repercutindo maior aversão ao risco globalmente após divulgação de dados de inflação para os Estados Unidos em janeiro. Na bolsa de Nova Iorque (ICE/US), contrato com vencimento em maio de 2024 apresentou contração de 4,6% entre os dias 9 de dezembro e 16 de fevereiro, indo de US$ 5.599/ton para US$ 5.341/ton, recuo de US$ 258/ton. O contrato equivalente negociado na bolsa londrina (ICE/Europe), por sua vez, reportou desvalorização de GBP 91/ton, recuando de GBP 4.615/ton para GBP 4.524/ton ao fim do pregão da última sexta (16), encerrando a semana com variação de -2,0%.  No mesmo período, a moeda americana ganhou força e o Dollar Index teve alta de 0,2%, enquanto o índice de preços futuros de commodities do Commodity Research Bureau (CRB) teve queda de 0,5%.
 
Asset 6  ALGODÃO
Pluma acumula mais uma semana de alta
O algodão operou em alta mais uma vez. Em Nova Iorque, o contrato com vencimento em Maio/24, o mais líquido negociado na ICE, encerrou a sessão da sexta-feira negociado a US¢94,42/lb, uma alta de 2,39% no comparativo semanal. Já o vencimento mais próximo (Março/24) acumulou uma alta de 2,28% ao encerrar a sexta-feira a US¢93,87/lb. Os motivos da alta continuam sendo a sobrecompra de agentes especulativos, conforme aumenta a aposta de melhores perspectivas de demanda, principalmente chinesa, uma vez que vêm sendo observado bons volumes de exportação nos EUA. Para se ter uma ideia, o último relatório de posição dos agentes publicado pelo CFTC trouxe um volume liquidamente comprado de 71,6 mil contratos pelos especuladores, o que representa o maior volume desde 2022.
 
Asset 8  PETRÓLEO
Petróleo acumula alta semanal com riscos geopolíticos 

Na última semana, as cotações de futuros do contrato mais ativo do Brent acumularam alta de 1,56%, negociadas a USD 83,47 bbl na última sexta-feira (16) enquanto o WTI também registrou uma alta semanal de 3,06%, negociado em USD 79,19 bbl. O petróleo conseguiu estender a tendência da semana anterior, apoiado por riscos geopolíticos no Oriente Médio em meio ao acirramento de tensões em Gaza e conflito com o Hezbollah. Além disso, projeções sobre o balanço global de 2024 apontam um crescimento da demanda que deve levar o indicador para o maior valor da série histórica, o que também suportou as cotações. Ademais, a alta semanal foi limitada por alguns fatores, como o aumento não antecipado das reservas de petróleo nos Estados Unidos, além de fatores macroeconômicos menos positivos.

 
cAsset 3  DIESEL
Combustível cede parte dos ganhos da semana anterior
Na semana passada, o contrato mais ativo do NY HarborULSD encerrou o período em queda de 5,3%, terminando a sexta-feira (16) em USD 2,8 por galão. Dessa maneira, o combustível não conseguiu sustentar a alta da semana anterior, a qual levou a referência para os maiores valores em quase 15 semanas. A queda também ocorreu a despeito da recuperação dos preços do petróleo e do recuo dos estoques comerciais de diesel nos Estados Unidos na semana passada. Assim, é possível associar esse movimento a uma readequação dos futuros após semanas de grande volatilidade, apesar do diesel ainda estar bem acima dos níveis registrados no início do ano.
 
cAsset 3  GASOLINA
Futuros recuam levemente na semana
Na última semana, o contrato mais ativo do RBOB recuou quase 0,1% na semana, cotado a USD 2,33 por galão na sexta-feira (16). Assim como o diesel, a gasolina não seguiu a tendência do petróleo no período, mas encontrou pontos de suporte para sustentar os patamares elevados do início do mês, com o RBOB negociado a USD 2,39 por galão ao longo da semana. Os futuros reverteram parte desses ganhos, passando por uma revisão dos preços, mas em menor medida que o diesel.

 

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