cotado a R$ 5,11
Fluxo externo para a Bolsa O dólar negociado no mercado interbancário apresentou tendência de baixa e emendou a terceira queda consecutiva superior a 1,0% nesta segunda-feira. O valor de encerramento, R$ 5,114, é o menor desde 17 de junho, há oito semanas. O significativo fortalecimento do real é acompanhado de forte queda de toda a estrutura a termo da curva de juros futuros (DI), em especial nos prazos mais longos. Desde a divulgação do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta passada (03), os investidores têm ampliado suas apostas no fim do processo de aumentos à taxa Selic pelo Banco Central e, também, na possibilidade de queda em algum ponto entre 2023 e 2024. A perspectiva de encerramento do aperto monetário impõe um teto para os rendimentos projetados para títulos de renda fixa no Brasil, o que torna, por comparação, a renda variável mais atraente, isto é, com maior potencial de ganho. Assim, houve um importante fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa de valores, que avançou 1,8% no dia e retomou o patamar de 108 mil pontos.
Pico da inflação? No exterior, o ambiente de negócios foi mais ameno e favoreceu levemente os ativos de risco. Os investidores aguardam pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos nesta quarta e quinta-feira, respectivamente. Há uma expectativa por uma leitura moderada para ambos os indicadores, fundamentando uma esperança de que a inflação nos EUA possa estar em seu momento de pico. Caso isso se confirme, e as leituras dos indicadores de preços se mostrem menores deste ponto em diante, isso, em tese, possibilitaria ao Fed buscar a estabilidade de preços sem exigir altas agressivas de juros. A divisa americana se fortaleceu em mais de 10% neste ano impulsionada, principalmente, pela perspectiva de um forte aperto monetário pelo banco central estadunidense. Contudo, no último mês, esta tendência se reverteu.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 106,4 pontos, variação de -0,2% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, o rand sul-africano e o rublo russo também se valorizaram perante a moeda americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 50,550 pontos, ganho de 0,1% frente ao término de sexta-feira.
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