Fechamento de Câmbio

Câmbio encerra a segunda em leve baixa, cotado a R$ 5,199
 
Leonel Oliveira Mattos
Alan Lima
Vitor Andrioli
Dólar reflete visita de Lula à Argentina
Após oscilar entre perdas e ganhos durante a manhã, a taxa de câmbio se manteve em território negativo durante a tarde desta segunda-feira (23), encerrando a sessão negociada a R$ 5,199, recuo de 0,2% em relação ao fechamento de sexta-feira. Já o dollar index terminou o pregão cotado a 102,1 pontos, variação de +0,1% ante à véspera. O mercado de divisas repercutiu a visita do presidente Luis Inácio Lula da Silva à Argentina, marcada pela divulgação de que os países buscam desenvolver uma moeda comum para aprofundar a integração comercial e financeira entre ambos e com comentários de Lula defendendo investimentos do BNDES no país.
Variações | No dia: -0,18% | Na semana: -0,18% | No mês: -2,96% | No ano: -2,96% | Em 12 meses: -5,59% |

Moeda comum sul-americana Em sessão de baixa liquidez, o dólar negociado no mercado interbancário oscilou entre estreita faixa e encerrou o dia em suave queda, cotado a R$ 5,199. Os catalizadores da sessão vieram pela manhã, com a visita de Lula à Argentina, a retomada das relações do Brasil com países da América Latina e seu retorno à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Na visita, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho para a criação de uma moeda comum sul-americana. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ideia é incrementar os fluxos comerciais e financeiros entre os dois países ao esquivar da grave carência de divisas pela qual passa o país vizinho. Tal moeda seria exclusiva para operações de compensação conjunta (clearence) entre os Bancos Centrais, não teria existência física nem seria utilizada domesticamente em substituição ao peso argentino ou ao real. Este é um primeiro passo para sua eventual adoção, que, se efetivada, ainda pode levar anos.

BNDES na Argentina Lula também declarou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode financiar a retomada das obras no gasoduto de Vaca Muerta, que ligaria a bacia de gás de não convencional (gás de xisto) da província de Neuquén, na Patagônia, até o Rio Grande do Sul. Segundo a agência de notícias Reuters, o BNDES não deve mais financiar empreiteiras brasileiras para obras no exterior, como fez no passado, mas apenas a compra de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil. “Eu tenho certeza que os empresários brasileiros têm interesse no gasoduto, nos fertilizantes, no conhecimento científico e tecnológico que a Argentina tem. E, se há interesse dos empresários e dos governos, e nós temos um banco de desenvolvimento para isso, vamos criar as condições para fazer o financiamento que gente puder fazer para ajudar no gasoduto argentino”, declarou o presidente. Não foi detalhado como o financiamento será feito e nem o seu valor.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 102,1 pontos, variação de +0,1% ante à véspera. Moedas pares do real, como a lira turca, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 51,042 pontos, recuo de 0,1% frente ao término de sexta-feira.

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