Abertura de Câmbio

Câmbio inicia a quarta em queda, cotado ao redor de R$ 5,06
 
Leonel Oliveira Mattos
Alan Lima
Vitor Andrioli
Dólar deve refletir “superquarta” de BCs

A taxa de câmbio apresenta leve tendência de baixa nas primeiras operações desta quarta-feira (01). No momento da publicação deste texto, ele era negociado ao redor de R$ 5,06, variação de -0,3% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 101,9 pontos, recuo de 0,2% em relação ao fechamento de terça-feira. O mercado de divisas começa o mês de fevereiro atento às decisões de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed), às 16h00min, e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), às 18h30min. A expectativa é de que o FOMC reduza seu reajuste para 0,25 p.p., porém adote um discurso firme quanto à necessidade de perseverar no combate às pressões inflacionárias, enquanto o Copom mantenha a taxa básica de juros (Selic) estável, alertando para os riscos fiscais do novo governo. Em um dia agenda cheia, cabe destaque à divulgação do Índice Gerente de Compras (PMI) industrial em diversos países, permitindo uma leitura mais recente sobre a saúde econômica global. Na agenda do dia, O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, às 9h00min, o Índice de Preços ao Produtor (IPP), a S&P Global divulga o PMI industrial da área do euro, às 07h00min, e do Brasil, às 10h00min, o instituto ADP publica a criação de empregos privados nos EUA, às 10h15min, o instituto ISM informa o PMI industrial dos EUA, às 12h00min, e o Ministério da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços informa a balança comercial do mês de janeiro, às 15h00min.

“Superquarta” de política monetária O dólar negociado no mercado interbancário operava em leve queda na manhã desta quarta-feira, enquanto os agentes aguardam pelas decisões de política monetária do FOMC e do Copom. Para o Fed, espera-se que haja uma redução do ritmo do aperto monetário para 0,25 ponto percentual, mas ainda há dúvidas de quantos aumentos ainda ocorrerão neste ano. Membros do FOMC já declararam que a autarquia se manterá firme em seu compromisso com o controle do avanço inflacionário e sequer pensa em começar a diminuir sua taxa de juros ainda em 2023, uma vez que é necessário que todos os componentes da inflação dos Estados Unidos estejam em trajetória positiva de desaceleração, o que não tem ocorrido com o setor de serviços no país. Em dezembro, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA chegou a 6,5% no acumulado em 12 meses, com avanço de 0,1% no comparativo com novembro, valor ligeiramente acima do esperado por analistas. Contudo, o núcleo do indicador — que exclui os preços de energia e alimentação por sua volatilidade — observou um aumento de 0,3% no mês, contra uma alta de 0,2% vista em novembro. Quanto ao Copom, a mediana das estimativas é de que a autoridade monetária mantenha a taxa Selic em 13,75% ao ano e operadores do mercado devem voltar sua atenção para o tom que será adotado pelo comitê em seu comunicado, com expectativas de que haja menção aos temores relacionados ao risco fiscal no Brasil em meio ao aumento recente das projeções para o IPCA por economistas

PMI industrial Adicionalmente, investidores acompanham a publicação do PMI industrial em diversas economias, que, em geral, apontam para uma tendência de enfraquecimento da atividade produtiva global. Nos Estados Unidos, a mediana das expectativas aponta para uma piora da contração manufatureira, passando de uma leitura de 48,4 pontos em dezembro para 48,0 pontos em janeiro (50 pontos dividem contração de expansão). Na Europa e na China, entretanto, as perspectivas são de abrandamento da retração industrial. Na área do euro, a leitura passou de 47,8 pontos em dezembro para 48,8 pontos em janeiro, ao passo que, na China, o PMI industrial do grupo Caixin/S&P Global subiu de 49,0 pontos em dezembro para 49,2 pontos em janeiro.
 

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS

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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e CommodityNetwork Trader’s Pro.
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