Abertura de Câmbio

Câmbio abre a quinta em alta, cotado ao redor de R$ 5,23
 
Leonel Oliveira Mattos
Alan Lima
Vitor Andrioli
Dólar reflete reunião do CMN e IBC-Br

O par real/dólar apresentava tendência de elevação nas primeiras operações desta quinta-feira (16). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 5,23, variação de +0,3% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 103,7 pontos, recuo de 0,1% em relação ao fechamento de quarta-feira. O mercado de divisas repercute a expectativa pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) após semanas de críticas por parte do presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, e de parlamentares da base aliada ao patamar das metas de inflação e ao nível da taxa básica de juros (Selic), em que pese o clima ser mais ameno após tanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quanto o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, descartarem mudanças imediatas à meta. Investidores estão atentos, também, à atividade econômica no Brasil, após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) encerrar 2022 com crescimento de 2,90%. Na agenda do dia, o Departamento do Trabalho americano atualiza os pedidos semanais de auxílio-desemprego, às 10h30min, o Departamento de Estatísticas do Trabalhos dos Estados Unidos divulga o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de janeiro, às 10h30min, o Federal Reserve (Fed) da Philadelphia publica seu índice manufatureiro local de fevereiro, às 10h30min, a presidenta do Fed de Cleveland, Loretta Mester, palestra às 10h45min, o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, discursa às 12h00min, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, concede discurso às 15h30min, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, profere palestra às 16h45min, e a membra do Conselho de Governadores do Fed, Lisa Cook, palestra às 16h00min.

Economia aquecida nos EUA O dólar negociado no mercado interbancário operava em alta na manhã desta quinta-feira, acompanhando o movimento mais amplo de fortalecimento da moeda americana. Nesta manhã, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) se somou a uma sequência de indicadores econômicos de janeiro a superarem as projeções de especialistas e reforçando as interpretações de que a atividade econômica no país se mantém aquecida, a demanda dos consumidores continua em expansão, a aceleração de preços se mantém resiliente e persistente e, por consequência, o Federal Reserve pode necessitar ser mais agressivo com seu aperto monetário. O PPI aumentou 0,7% em janeiro (expectativa mediana de 0,4%), acumulando alta de 6,0% em 12 meses (expectativa mediana de 5,5%), ao passo que o núcleo do indicador, que exclui as voláteis categorias de alimentação e energia, se elevou em 0,5% (estimativa mediana de 0,3%), acumulando alta de 5,4% em 12 meses (estimativa mediana de 5,0%).

Reunião do CMN Adicionalmente, hoje, os agentes do mercado aguardam pela reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a qual o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que não terá a revisão da meta de inflação como pauta. O encontro entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e Haddad busca aliviar as tensões que marcaram a relação entre o governo e a autarquia nas últimas semanas, após ataques explícitos do presidente Luis Inácio Lula da Silva à atuação da autoridade monetária. Após falas conciliatórias tanto de Haddad quanto de Campos Neto, o receio dos investidores do mercado em meio a indefinições foi amenizado e não há expectativas de que medidas sejam tomadas por enquanto. O ministro da Fazenda afirmou ontem (15) que há a possibilidade de antecipar apresentação do novo arcabouço fiscal, o qual pode ser divulgado antes de abril, e reforçou a importância de haver harmonia entre as políticas fiscal e monetária.

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS

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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e CommodityNetwork Trader’s Pro.
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