O par real/dólar apresentava tendência de baixa nas primeiras operações desta segunda-feira (03). No momento da publicação deste texto (09h30min), ele era negociado ao redor de R$ 4,76, variação de -0,6% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 103,1 pontos, alta de 0,1% em relação ao fechamento de sexta-feira. O mercado de divisas repercute a divulgação do Boletim Focus desta segunda-feira, com mais uma revisão favorável para as estimativas de crescimento econômico, inflação e juros para o final de 2023. Adicionalmente, investidores acompanham a sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, com previsão de apreciação da Lei do Carf em uma semana repleta de temas econômicos de interesse do governo. Na agenda do dia, a S&P Global divulga o Índice de Gerente de Compras (PMI) industrial do Brasil, às 10h00min, o instituto ISM informa o PMI industrial dos EUA, às 11h00min, e a Secretaria de Comércio Exterior atualiza a balança comercial semanal, às 15h00min.
Melhora das estimativas do Focus O dólar negociado no mercado interbancário oscilava em território negativo na manhã desta segunda-feira, refletindo a nova revisão favorável das estimativas do Boletim Focus para as principais variáveis macroeconômicas brasileiras, reforçando a percepção de que há uma melhora qualitativa importante do ambiente de negócios no país. Em um espaço de quatro semanas, a mediana das projeções para a inflação ao final de 2023 se alterou de 5,69% para 4,98%; de crescimento, de 1,68% para 2,19%; câmbio, de R$ 5,10 para R$ 5,00; e juros Selic, de 12,50% para 12,00%.
Lei do Carf Adicionalmente, os agentes de mercado estão atentos à pauta da sessão extraordinária da Câmara dos Deputados, que pautou para apreciação em Plenário o projeto de lei sobre voto de desempate no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – Carf (PL 2.384/2023) para esta tarde, considerado prioritário pelo Planalto para recomposição das receitas fiscais. O projeto de lei recria o chamado “voto de qualidade” do Carf. O Conselho é um órgão administrativo paritário que julga disputas entre contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) e o governo federal em relação ao pagamento de impostos. Com o reestabelecimento do “voto de qualidade”, em casos de empate nas votações, a decisão seria desempatada pelos conselheiros representantes da Fazenda Nacional – a favor da União.
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