A taxa de câmbio apresentava suave tendência de baixa nas primeiras operações desta sexta-feira (14). No momento da publicação deste texto (10h00min), ela era negociada ao redor de R$ 4,78, recuo de 0,2%em relação ao fechamento de quinta-feira. Já o dollar index era cotado ao redor de 99,9 pontos, variação de +0,2% ante à véspera. Em um dia de agenda esvaziada, o mercado de divisas continua repercutindo o enfraquecimento generalizado da moeda americana, o que, por sua vez, tem impulsionado ativos arriscados globalmente. Adicionalmente, investidores aguardam pela entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao jornal Folha de São Paulo, às 15h00min. Na agenda do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou a Pesquisa Mensal do Comércio de maio às 09h00min, a Universidade de Michigan informa a prévia do Índice de Confiança dos Consumidores de junho às 11h00min, e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) atualiza a posição semanal dos agentes de mercado às 16h30min.
DXY em queda O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta sexta-feira, com o Dollar Index recuando ao seu menor patamar em 15 meses. Conforme a economia dos Estados Unidos dá sinais de que sua inflação está cada vez mais contida e seu mercado de trabalho menos aquecido, os investidores aumentam suas apostas no fim do aperto monetário do Federal Reserve com uma última alta dos juros pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) na próxima decisão de política monetária, que ocorrerá no final do mês. Assim, em dia de agenda vazia, o dólar tem apresentado o pior desempenho desde abril de 2022, continuando sua trajetória de queda globalmente que fez o Dollar Index quebrar a barreira dos 100 pontos ontem (13).
Varejo brasileiro Adicionalmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), a qual indica queda de 1% do comércio brasileiro em maio, contra o avanço de 0,1% apresentado no mês anterior. O setor varejista registra um avanço de 1,3% no ano e alta de 0,8% nos últimos 12 meses, com quatro de oito categorias estudadas marcando resultados negativos em maio. O destaque se dá para o setor de mercados, responsável por puxar os indicadores para baixo ao apresentar queda de 3,2% no mês depois de um aumento de 3,6% em abril. Apesar do desempenho fraco do varejo brasileiro em maio, o par real dólar continua registrando trajetória de queda, motivado pelas influências externas.
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