A taxa de câmbio apresentava suave tendência de elevação nas primeiras operações desta quinta-feira (20). No momento da publicação deste texto (10h00min), ela era negociada ao redor de R$ 4,79, variação de +0,1% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 100,4 pontos, alta de 0,2% em relação ao fechamento de quarta-feira. Em dia de poucos itens de agenda, o mercado de divisas repercute a expectativa pelo anúncio de medidas de reforma financeira do Ministério da Fazenda, às 10h30min. Adicionalmente, a divulgação de números abaixo do esperado para pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos contribui para sustentar o valor da divisa americana no exterior.
Mercado de trabalho dos EUA O dólar negociado no mercado interbancário oscilava entre perdas e ganhos na manhã em dia de agenda vazia. No exterior, causa influência sobre os ativos a divulgação dos números de auxílio-desemprego pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (DOL), os quais ficaram abaixo do esperado na última semana. Para o período, a mediana das estimativas projetava um total de 241 mil novos pedidos do benefício, ao passo que o número efetivo ficou em 228 mil novas solicitações do auxílio. Os resultados do DOL mostram a resiliência do mercado de trabalho estadunidense mesmo após um ano e quatro meses sob o regime de aperto monetário implementado pelo Federal Reserve, com alta demanda de mão de obra e os pedidos do auxílio permanecendo estáveis, de modo que tal resiliência pode influenciar os preços de serviços mais ligados à dinâmica de emprego no país.
Reformas financeiras em pauta Adicionalmente, hoje (20), o governo federal lança a Agenda de Reformas Financeiras para 2023-2024, a qual propõe discutir mudanças na tributação e regulação com o setor privado a fim de desenvolver os setores de mercado de capitais, bancos, seguros e previdência. De acordo com o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, foram priorizadas as propostas enviadas que estavam de acordo com a agenda do governo, como o estímulo ao mercado de dívida privada. Outra medida que governo busca alcançar é a facilitação do acesso a crédito consignado pela iniciativa privada, o qual, segundo o secretário, seria importante para baratear juros e aumentar a oferta de empréstimos. Assim espera-se que os temas sejam debatidos, juntos a diversas outras propostas, entre membros do ministério da Fazenda, agentes de órgãos reguladores e iniciativa privada durante o segundo semestre do ano.
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