Após oscilar entre perdas e ganhos na manhã desta quinta-feira (20), o par real/dólar firmou tendência de elevação ao longo da tarde, encerrando a sessão negociado a R$ 4,801, variação de +0,4% ante à véspera. Já o dollar index terminou o pregão cotado a 100,9 pontos, alta de 0,6% em relação ao fechamento de quarta-feira. Em um dia sem itens de agenda no Brasil, o mercado de divisas repercutiu o fortalecimento da moeda americana no exterior, que, por sua vez, foi reflexo de dados mais fortes que o esperado para o mercado de trabalho e de uma perspectiva otimista do setor manufatureiro regional nos Estados Unidos.
Variações | No dia: +0,35% | Na semana: +0,13% | No mês: +0,26% | No ano: -9,06% | Em 12 meses: -12,07% |
Mercado de trabalho dos EUA O dólar negociado no mercado interbancário encerrou a quinta-feira em alta, em sintonia com a valorização da divisa americana no exterior após a atualização dos pedidos semanais de auxílio-desemprego para os Estados Unidos, que ficaram abaixo das projeções de analistas. Enquanto a mediana das estimativas previa 241 mil novas solicitações nesta semana, o número efetivo ficou em 228 mil novos pedidos. Tal dado mostra a resiliência do mercado de trabalho estadunidense mesmo após um ano e quatro meses sob o regime de aperto monetário implantado pelo Federal Reserve, com alta demanda de mão de obra e os pedidos do auxílio permanecendo estáveis, de modo que tal resiliência pode influenciar os preços de serviços mais ligados à dinâmica de emprego no país.
Perspectiva otimista Contribuiu para o fortalecimento global do dólar, também, a divulgação de dados regionais para a indústria de Philadelphia pelo Federal Reserve local. Embora os números tenham vindo aquém da expectativa, com uma leitura de -13,5 pontos ante expectativa mediana de -10,0 pontos, o subgrupo de “condições de negócios” mostrou uma recuperação inesperada, com uma leitura de 29,1 pontos ante projeção mediana de 12,7 pontos. O relatório do Fed atribui este desempenho a uma perspectiva favorável para os próximos meses, afirmando que “quase 40% das empresas esperam um aumento na atividade nos próximos seis meses (acima dos 33% do mês passado)”.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 100,9 pontos, alta de 0,6% em relação ao fechamento de quarta-feira. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, o rand sul-africano e a rúpia indiana também se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 49,128 pontos, variação de -0,4% ante à véspera.
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