A taxa de câmbio apresentava tendência de elevação nas primeiras operações desta terça-feira (01). No momento da publicação deste texto (10h00min), ela era negociada ao redor de R$ 4,76, alta de 0,7% em relação ao fechamento de segunda-feira. Já o dollar index era cotado ao redor de 102,4 pontos, variação de +0,5% ante à véspera. O mercado de divisas repercute os dados fracos para atividade industrial na China e na área do euro, que reforçam a percepção de uma desaceleração econômica global e prejudica o desempenho de ativos arriscados, como ações, commodities e moedas de países exportadores de produtos primários, como o Brasil. Na agenda do dia, O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de junho, às 09h00min, a S&P Global informa o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial de julho para o Brasil às 10h00min, o instituto ISM comunica o PMI industrial de julho para os EUA, às 11h00min, o Departamento de Estatísticas Trabalhistas divulga a pesquisa de abertura de vagas e turnovers (JOLTS) de junho, às 11h00min, o Federal Reserve de Dallas publica índice de serviços regional de julho, às 11h30min, e a Secretaria de Comércio Exterior apresenta a balança comercial de julho, às 15h00min.
Atividade industrial em baixa O dólar negociado no mercado interbancário operava em alta na manhã desta terça-feira, em linha com o cenário externo, após dados econômicos para a Europa e para a China ampliarem temores de uma desaceleração mais rápida da demanda global. Na China, o PMI industrial divulgado pela Caixin/S&P Global caiu de 50,5 pontos em junho para 49,2 pontos em julho, abaixo do limiar de 50 pontos que separa expansão de contração e bem abaixo da mediana das expectativas de analistas, de 50,3 pontos. O declínio foi generalizado entre diversos subcomponentes, como produção, encomendas, emprego, exportações e fornecedores. Adicionalmente, fortalece a moeda americana nesta manhã o recuo no PMI da área do euro, que caiu de 43,4 pontos em junho para 42,7 pontos em julho, em linha com as projeções. Trata-se da menor leitura desde maio de 2020, no ápice da crise causada pela pandemia de Covid-19, marcando o mau desempenho da atividade industrial no continente.
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