O par real/dólar apresentava tendência de baixa nas primeiras operações desta terça-feira (22). No momento da publicação deste texto (10h00min), ele era negociado ao redor de R$ 4,96, variação de -0,4% ante à véspera. Já o dollar index era cotado ao redor de 103,4 pontos, alta de 0,1% em relação ao fechamento de segunda-feira. O mercado de divisas deve acompanhar declarações de diversas autoridades que participam de eventos e discursam ao longo do dia, como o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, o relator da Proposta de Emenda à Constituição da matéria na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Adicionalmente, a tramitação do arcabouço fiscal deve ficar no radar, visto que líderes de partido da Câmara se reúnem esta manhã para discutir o texto do projeto – caso se chegue a um consenso, aumentam as chances de votação nesta semana. Na agenda do dia, o presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, palestrou às 08h30min, a Receita Federal comunica a arrecadação federal de julho, às 10h30min, o Fed de Richmond divulga seu índice regional de manufatura às 11h00min, a membra do Conselho de Governadores do Fed, Michelle Bowman, discursa às 15h30min, e o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, palestra às 15h30min.
Tramitação do arcabouço O dólar negociado no mercado interbancário operava em baixa na manhã desta terça-feira, em um dia marcado por eventos e discursos de autoridades que podem impactar o desempenho de ativos domésticos. Na ausência de indicadores econômicos relevantes, a tramitação do arcabouço fiscal deve ficar no radar de investidores, com a reunião de líderes partidários para discutir a votação do Projeto de Lei do arcabouço fiscal (PLP 93/2023) agendada para esta manhã. O texto aprovado no Senado Federal foi diferente daquele aprovado pelos deputados e, por isso, o rito processual exige que os deputados analisem somente as emendas ao projeto, isto é, os pontos modificados pelos senadores, acatando as sugestões ou retornando ao texto aprovado inicialmente na Câmara dos Deputados. Contudo, alguns analistas políticos põem em dúvida esta possibilidade em função dos constantes adiamentos da reforma ministerial no governo de Luiz Inácio Lula da Silva que buscaria acomodar mais espaço para partidos do chamado “Centrão”.
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