▲ Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 5,068 (+0,8%)
▲ Dollar Index (DXY): 107,0 pontos (+0,8%)
O mercado de divisas repercutiu mais uma sessão de alta sustentada dos rendimentos dos títulos do tesouro americano, após a divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial de setembro reforçar o desempenho econômico acima do esperado para os Estados Unidos, particularmente quando comparado ao ruim desempenho europeu.
Variações | No dia: +0,80% | Na semana: +0,80% | No mês: +0,80% | No ano: -4,02% | Em 12 meses: -6,05% |
Dinamismo americano versus fraqueza europeia O dólar negociado no mercado interbancário encerrou a sessão desta segunda em alta, em linha com o fortalecimento generalizado da moeda americana no exterior. Nas últimas semanas, a divulgação de dados para a economia estadunidense mais aquecidos do que o antecipado tem reforçado a interpretação de que o Federal Reserve manterá os juros em patamar elevado por um longo período, o que, por sua vez, resulta em uma contínua alta dos rendimentos dos títulos do tesouro americano (Treasuries). Nesta manhã, o PMI industrial nos Estados Unidos passou de 47,6 pontos em agosto para 49,0 pontos em setembro. Embora a leitura ainda esteja abaixo do limiar de 50 pontos, que indica contração, ela veio acima da mediana das estimativas, de 47,7 pontos, e marcou o maior valor para o indicador desde novembro do ano passado. Este desempenho é ainda mais notável quando se compara com o péssimo resultado da área do euro, cuja leitura passou de 43,5 pontos em agosto para 43,6 pontos em setembro. O índice industrial europeu está abaixo da marca de 50 pontos há 15 meses consecutivo, e evidencia a conjuntura econômica fraca e recessiva no bloco de moeda unificada.
Recorde na balança comercial Nem mesmo a divulgação que a balança comercial brasileira registrou o maior saldo comercial para um mês de setembro conseguiu reverter as perdas do real no pregão. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país registrou um superávit de US$ 8,904 bilhões no mês, maior valor da série histórica, fruto de exportações de US$ 28,431 bilhões e de importações de US$ 19,527 bilhões. O saldo comercial de US$ 71,3 bilhões em 2023 é o maior da série histórica, com início em 1989, e o superávit de maio, de US$ 11,0 bilhões, é o melhor mês de toda a série. A projeção da Secex é que o país termino o ano com ganhos líquidos de US$ 93,0 bilhões em sua balança comercial.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 107,0 pontos, variação de +0,8% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, a lira turca, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo também se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,627 pontos, recuo de 0,6% frente ao término de sexta-feira.
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