Fechamento de Câmbio

Dados moderados nos EUA O dólar negociado no mercado interbancário encerrou alternou entre perdas e ganhos ao longo da sessão desta quarta-feira até encerrar o dia próximo da estabilidade. Por um lado, a divulgação de dados mais moderados para a economia dos Estados Unidos levou a uma redução dos rendimentos dos títulos do tesouro americano após dois dias de fortes ganhos, o que contribuiu para auxiliar no fortalecimento do real. Nesta manhã, o instituto ADP divulgou que o mercado de trabalho americano criou um saldo de 89 mil empregos no setor privado em setembro, abaixo da mediana das estimativas, que previa a criação de 153 novas ocupações. Adicionalmente, o instituto ISM mostrou que o Índice de Gerente de Compras (PMI) reduziu seu ritmo de crescimento, passando de 54,5 pontos em agosto para 53,6 pontos em setembro.

Queda brusca do petróleo Inviabilizou uma recuperação mais acentuada do real o recuo de mais de 5% nos preços internacionais do petróleo, que prejudicou o desempenho de moedas ligadas à commodity, como o real, o peso colombiano, a coroa norueguesa e o dólar canadense. Especulações de que a Rússia possa flexibilizar a proibição das exportações de diesel nos próximos dias e o aumento dos estoques de gasolina nos EUA, o que sinalizaria uma demanda interna mais fraca, contribuíram para a queda dos preços do óleo bruto.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 106,7 pontos, variação de -0,3% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, o peso mexicano, a lira turca, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo não tiveram direção definida em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,358 pontos, praticamente estável frente ao término de terça-feira.