▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,12 (-0,2%)
- Dollar Index (DXY): ~106,0 pontos (0,0%)
Em um dia de agenda esvaziada, o mercado de divisas deve continuar a repercutir o ambiente de incerteza mais elevada por conta do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas. Por outro lado, o apetite por riscos global era mais elevado após comentários de autoridades do Federal Reserve sugerirem uma postura mais cuidadosa do banco central americano, reduzindo temporariamente os temores de juros mais elevados no país.
Agenda do dia:
• Palestra da presidenta do Banco Central Europeu, Christine Lagarde– 09h00min.
• Palestra do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic – 10h30min.
• Palestra do membro do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Christopher Waller – 14h30min.
• Palestra do presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari – 16h00min.
• Palestra da presidenta do Federal Reserve de San Francisco, Mary Daly – 19h00min.
Alívio nos juros americanos O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta terça-feira, repercutindo um ambiente de alívio nos rendimentos dos títulos do tesouro americano (Treasuries), cujo mercado esteve fechado na segunda-feira por conta do feriado do Dia de Colombo nos Estados Unidos. Dentre as razões principais para a queda dos rendimentos, estão o aumento da demanda pelos títulos públicos americanos provocada pelo início de um conflito entre Hamas e Israel e que aparentemente pode se tornar uma longa guerra. Os títulos americanos são considerados um dos ativos mais seguros do mundo e servem de “porto-seguro” em momentos de incerteza e busca por segurança pelos investidores. Adicionalmente, comentários de autoridades do Federal Reserve (Fed) de que o banco central estadunidense pode ser mais cauteloso em suas próximas decisões de política monetária também contribuiu para o recuo dos rendimentos dos Treasuries. Ontem, a presidenta do Federal Reserve de Dallas, Lorie Logan, e o Vice-presidente do Fed, Phillip Jefferson, sugeriram que o Fed pode evitar novas altas de juros caso os rendimentos dos títulos do tesouro americano se mantenham em elevação, visto que eles influenciam diretamente os custos de empréstimos e financiamentos de pessoas e empresas e já representariam o aperto das condições financeiras que o Fed buscaria com um novo reajuste em sua taxa básica. “Se os juros de longo prazo permanecerem elevados por conta dos prêmios de termo maiores, pode haver menor necessidade de aumentar a taxa básica do Fed”, afirmou Logan.
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