Abertura de Câmbio

Câmbio inicia a quarta em baixa, cotado ao redor de R$ 5,03
 
Leonel Oliveira Mattos
Alan Lima
Vitor Andrioli
Investidores repercutem a divulgação do IPCA e aguardam pela ata do FOMC

▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 5,03 (-0,5%)
- Dollar Index (DXY): ~105,8 pontos (0,0%)

O mercado de divisas repercute a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro um pouco abaixo do estimado por analistas, o que reforça a interpretação de moderação inflacionária no Brasil. Adicionalmente, investidores estarão atentos à divulgação da ata da última decisão de juros do Federal Reserve e a falas públicas de integrantes do Fed, buscando uma leitura mais atualizada da política monetária americana.

Agenda do dia:
•    Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro (IBGE) – 09h00min.
•    Índice de Preços ao Produtor (PPI) americano de setembro (BLS) – 09h30min.
•    Palestra do membro do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Christopher Waller – 11h15min.
•    Palestra do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic – 13h15min.
•    Fluxo cambial semanal (Banco Central) – 14h30min.
•    Ata da reunião de setembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve – 15h00min.
•    Palestra da membra do Conselho de Governadores do Federal Reserve, Michelle Bowman – 17h15min.

Ata do FOMC O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta quarta-feira, pressionado pelas expectativas dos agentes para a divulgação da ata da última decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve. Em sua última reunião, o comitê decidiu pausar o ciclo de altas da autoridade monetária, mas tomou uma postura mais firme, deixando em aberto a possibilidade de haver mais um alta dos juros ainda neste ano. Dessa forma, a ata da reunião deve mostrar qual foi o embasamento dos dirigentes da autarquia para defender uma conduta mais restritiva, de modo que, a priori, pressionaria ainda mais os rendimentos dos títulos do Tesouro americano. No entanto, a eclosão do conflito no Oriente Médio no último final de semana acabou por elevar a aversão ao risco dos agentes, suavizando as pressões sobre os Treasuries. Ademais, no começo da semana, falas de dirigentes do Federal Reserve fizeram crer que a instituição levaria em conta a alta recente dos títulos públicos, entendendo-a como uma condição de aperto monetário, de modo que o Fed adotaria uma postura mais cautelosa na condução de sua política. Assim, a ata do FOMC é importante para entender os fatores decisivos para a última decisão, contudo, conjuntura foi alterada desde a reunião à qual o documento é referente, com novos fatores pesando no balanço de riscos do Federal Reserve, o que leva os agentes a voltarem sua atenção para as falas de autoridades da autarquia hoje (11) a fim de acompanhar uma leitura mais atualizada da visão da instituição.

IPCA de setembro Adicionalmente, contribui para o fortalecimento do real a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação no Brasil apresentou avanço de 0,26% em setembro, resultado próximo da alta mensal registrada no mês anterior (0,23%) e abaixo do aumento de 0,34% prevista pela mediana das estimativas, o que indica moderação das pressões inflacionárias no país. O resultado acumulado de 12 meses, por sua vez, foi de 4,61% em agosto para 5,19% no último mês. Entre os grupos estudados pelo IBGE, o de Transportes foi o que reportou a maior alta mensal, subindo 1,4% em setembro, puxado pela alta dos preços da gasolina no mês, causando impacto de 0,29 p.p. no indicador. Outro grupo que apresentou alta considerável foi o de habitação, com avanço de 0,47% nos preços e impacto de 0,04 p.p. no índice. Destaca-se também a quarta deflação consecutiva observada para o grupo de Alimentação em bebidas, que apresentou queda de 0,71% nos preços em setembro, sendo responsável pela redução de 0,15 p.p. no IPCA. A leitura de moderação do avanço de nível de preços no Brasil abre uma margem maior para o Banco Central dar continuidade ao seu ciclo de cortes, iniciado em agosto.
 

TABELA DE INDICADORES ECONÔMICOS
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Fontes: Banco Central do Brasil; B3; IBGE; Fipe; FGV; MDIC; IPEA e StoneX cmdtyView.
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