Fechamento de Câmbio

Dados aquecidos nos Estados Unidos O dólar negociado no mercado interbancário alternou entre perdas e ganhos na sessão desta terça-feira, até encerrar o pregão praticamente inalterado em relação ao fechamento de segunda-feira. Dados divulgados para os Estados Unidos no início das operações promoveram um fortalecimento global da moeda americana, antes de recuar novamente em um dia marcado pela volatilidade e pelas oscilações. As vendas do varejo americano cresceram mais que o esperado no mês de setembro em função de despesas maiores com aquisição de veículos e com bares e restaurantes, consolidando expectativas de que o crescimento econômico deve se manter vigoroso no terceiro trimestre e desafiando as projeções iniciais de que a demanda dos consumidores deveria diminuir o ritmo de expansão por conta dos custos mais caros para empréstimos e financiamentos. Após quase vinte meses de um ciclo de aperto monetário realizado pelo Federal Reserve, o desempenho da produção, da renda e do emprego nos EUA se mantém acima do que se estimava, reforçando uma percepção de que os juros no país se manterão em um patamar mais alto por mais tempo.

Realização de lucros Porém, após subir até uma máxima de R$ 5,0607, o par real/dólar começou a devolver seus ganhos no final da manhã de maneira consistente até chegar a um mínimo de R$ 5,0048, em uma correção sem fundamentação macroeconômica feita para realização de lucros. Após atingir o mínimo no começo da tarde, a moeda americana começou a limitar suas perdas e oscilar entre altas e baixas até encerrar praticamente estável ante à véspera.

Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 106,2 pontos, praticamente estável ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso mexicano, a lira turca, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,555 pontos, ganho de 0,1% frente ao término de segunda-feira.