- Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 5,050 (0,0%)
▼ Dollar Index (DXY): 106,2 pontos (-0,3%)
O mercado de divisas repercutiu os comentários mais cuidadosos do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a respeito da trajetória dos juros básicos do Federal Reserve. O desempenho da moeda brasileira contrastou com a forte elevação os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), que costuma prejudicar o desempenho de ativos arriscados.
Variações | No dia: -0,01% | Na semana: -0,68% | No mês: +0,53% | No ano: -4,28% | Em 12 meses: -2,59% |
Cautela de Powell O dólar negociado no mercado interbancário encerrou praticamente inalterado o pregão desta quinta-feira após alternar entre altas e baixas, refletindo os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que as elevações recentes dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano diminuem a probabilidade de novas altas nas taxas de juros básicos do Fed por já representarem um aperto das condições financeiras do país, como um encarecimento dos custos de empréstimos e financiamentos para pessoas físicas e jurídicas. Embora Powell tenha sido cuidadoso em suas falas para ressaltar que o vigor recente da economia americana e do mercado de trabalho estadunidense mantém o banco central do país em alerta, que a estabilidade de preços ainda é a prioridade do Fed e que novas altas de juros não podem ser descartadas, apenas a menção de que “em princípio” as elevações dos rendimentos dos Treasuries podem afetar as próximas decisões de política monetária americana foi o suficiente para diminuir a aversão a riscos dos agentes e impulsionar o desempenho de ativos arriscados, como o real.
Pressão sobre Treasuries A estabilidade do real contrastou com a forte pressão sobre os rendimentos dos títulos do tesouro americano na sessão, impulsionado pela divulgação de mais um dado aquecido para a economia americana, desta vez os pedidos iniciais de seguro-desemprego. O resultado indica um mercado de trabalho ainda apertado e com baixa disponibilidade de mão de obra, o que tende a acelerar as pressões inflacionárias no país, colaborando para o aumento das expectativas na extensão do aperto monetário. Dessa forma, o título com prazo de dez anos chegou a 4,99% a.a., renovando as máximas desde 2007.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 106,2 pontos, variação de -0,3% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, a lira turca, o rand sul-africano, a rúpia indiana e o rublo russo também se valorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 46,448 pontos, avanço de 0,2% frente ao término de quarta-feira.
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