▼Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,97 (-0,4%)
▲Dollar Index (DXY): ~106,7 pontos (+0,1%)
O mercado de divisas deve repercutir a divulgação do Índice Preços das Despesas de Consumo Pessoal de setembro, métrica preferida pelo Federal Reserve para acompanhar a inflação ao consumidor. A expectativa para o índice é de crescimento moderado no mês, de modo que desvios podem afetar a cotação do dólar.
Agenda do dia:
• Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal de setembro (BEA) – 09h30min.
• Índice de confiança do consumidor dos EUA de outubro (UMICH) – 11h00min.
• Resultado primário do Governo Central de setembro (Secretaria do Tesouro Nacional) – 14h30min.
• Posição semanal dos agentes de mercado (CFTC) – 16h30min.
PCE de setembro O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta sexta-feira, refletindo divulgação do Índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) para os Estados Unidos em setembro, o indicador preferido do Federal Reserve para análise da trajetória da inflação no país. De acordo com o Departamento de Análises Econômicas dos EUA (BEA), o núcleo do índice avançou 0,3% no comparativo mensal, uma alta moderada e em linha com o índice de preços ao produtor (CPI) do mês, divulgado anteriormente. No resultado para os últimos 12 meses, o PCE apresentou alta de 3,7%, ambos os resultados estão dentro do previsto pela mediana das estimativas e apresentam desaceleração em relação aos valores divulgados no mês anterior. Os dados para a inflação dos Estados Unidos vêm na esteira da publicação do resultado prévio para o PIB americano no 3º trimestre, para o qual foi registrada uma alta maior que o projetado pelas pesquisas do mercado, dando sinais de reaceleração da economia do país. Dessa forma, a leitura do avanço inflacionário em linha com as expectativas no contexto de forte crescimento econômico nos EUA acaba por elevar as apostas em manutenção dos juros no país na decisão de política monetária da próxima semana. Segundo dados do CME Group, há uma probabilidade de 99,4% de manutenção da taxa básica do Fed ser mantida no intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano na decisão do dia 1º de novembro, o que sinaliza um forte consenso entre os agentes de que a autarquia não deve realizar aumento dos juros no momento. As apostas dos investidores também indicam que início do ciclo de cortes deve ser apenas em junho de 2024, após um longo período de manutenção da taxa no patamar atual. Assim, o avanço inflacionário moderado e a perspectiva de manutenção dos juros no nível em que se encontra atualmente favorecem o desempenho de ativos de risco como commodities, ações e moedas emergentes como o real.
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