▼ Taxa de câmbio (USDBRL): R$ 4,874 (-0,3%)
▲ Dollar Index (DXY): 105,5 pontos (+0,3%)
O mercado de divisas repercutiu declarações de autoridades à respeito da condução das políticas econômicas brasileiras de maneira mais cuidadosa, o que favoreceu a entrada pontual de recursos no país, particularmente em ativos de renda fixa.
Variações | No dia: -0,28% | Na semana: -0,48% | No mês: -3,31% | No ano: -7,70% | Em 12 meses: -6,14% |
Meta fiscal mantida, por enquanto O dólar negociado no mercado interbancário emplacou sua quinta sessão consecutiva de queda, oscilando entre margens estreitas e refletindo a entrada de recursos no país durante o pregão. Contribuiu para o fortalecimento do real as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o governo federal não enviará uma mensagem modificativa para alterar a meta fiscal proposta para o Orçamento de 2024. Embora a meta de déficit zero ainda possa ser alterada por emendas durante a discussão do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, a decisão de Lula, ao menos, dá mais tempo ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tentar convencer seus colegas a não flexibilizar o objetivo fiscal do próximo ano.
Ata do Copom Adicionalmente, alguns analistas apontaram para uma postura mais cautelosa com a divulgação da ata da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que notou a elevação da “incerteza em tono da própria meta estabelecida para o resultado fiscal, o que levou a um aumento do prêmio de risco” exigido pelos investidores e a deterioração do cenário externo, em particular pela elevação dos juros de prazos mais longos nos Estados Unidos. No documento, o Copom acrescentou a possibilidade de um eventual esmorecimento na disciplina fiscal como fator que pode elevar os juros neutros da economia. Ainda assim, o Comitê optou por manter a sinalização de cortes à taxa básica de juros (Selic) para as próximas reuniões, visto “que já embute a condicionalidade apropriada em um ambiente incerto”.
Reforma tributária A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou, hoje, a Proposta de Emenda à Constituição da reforma tributária (PEC 45/2019), com expectativa de apreciação em Plenário até quinta-feira (09). Como deve haver divergências em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados, em julho, ele deve retornar à Casa Baixa para nova votação, visto que uma Proposta de Emenda à Constituição exije a aprovação de um texto idêntico em ambas as casas.
Mercado de moedas No cenário externo, o dollar index terminou o pregão cotado a 105,5 pontos, variação de +0,3% ante à véspera. Moedas pares do real, como o peso chileno, o peso colombiano, a lira turca e o rand sul-africano se desvalorizaram em relação à divisa americana, e o Índice de Moedas Emergentes do J.P. Morgan terminou a sessão cotado a 47,631 pontos, avanço de 0,2% frente ao término de segunda-feira.
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