▼ Taxa de câmbio (USDBRL): ~R$ 4,89 (-0,2%)
- Dollar Index (DXY): ~103,6 pontos (0,0%
Em véspera de feriado nos Estados Unidos, o mercado de divisas deve repercutir a divulgação de dados para o mercado de trabalho, indústria e demanda do país pela manhã. Adicionalmente, investidores acompanham comentários em palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a respeito da trajetória da taxa básica de juros Selic.
Agenda do dia:
• Palestra do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – 08h00min.
• Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do 3º trimestre de 2023 (IBGE) – 09h00min.
• Encomenda de bens duráveis nos EUA em outubro (DOC) – 10h30min.
• Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA (DOL) – 10h30min.
• Palestra do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – 11h30min.
• Confiança do consumidor dos EUA em novembro (UMICH) – 12h00min.
Pouso suave O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta quarta-feira, enquanto investidores aguardam a divulgação de dados econômicos que foram antecipados em função do Dia de Ação de Graças. Para o mercado de trabalho, a mediana das estimativas prevê que o resultado dos pedidos semanais de auxílio-desemprego, divulgado pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos (DOL), deve ficar em 225 mil novas solicitações, o que, caso confirmado pelo DOL, amplia o entendimento de uma economia com maior disponibilidade de mão de obra, corroborando a tese de “pouso suave” defendida por membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve. Ademais, a fim de acompanhar a demanda no país, os investidores voltam sua atenção também para a divulgação dos pedidos de bens duráveis pelo Departamento do Comércio dos EUA (DOC), para os quais esperam-se um recuo de 3,2% no comparativo mensal, também em linha com as projeções do Fed de arrefecimento suave da economia americana. A ata da última reunião do FOMC, divulgada ontem (21), indicou que os membros do comitê concordam em proceder com cautela nas próximas decisões, mantendo uma postura de observação dos novos dados, de modo que os juros no país devem ter atingido seu pico caso a economia estadunidense continue a demonstrar crescimento moderado. Dessa maneira, os investidores apostam que o Fed deve iniciar seu ciclo de cortes no primeiro semestre do próximo ano, o que tende a diminuir a atratividade dos títulos do Tesouro americano, favorecendo o desempenho de outras divisas.
Trajetória da Selic Adicionalmente, os investidores acompanham também as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento nesta manhã. Após o dirigente da autoridade monetária afirmar ontem que, caso o processo desinflacionário continue no Brasil, haverá espaço para que a autarquia mantenha seu ritmo de cortes da taxa básica Selic, os operadores voltam sua atenção para seu discurso a fim de buscar mais sinalizações acerca da trajetória dos juros brasileiros.
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