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Em dia de baixa liquidez por conta da emenda de feriado nos Estados Unidos, o mercado de divisas deve repercutir a decisão do presidente Luís Inácio Lula da Silva de vetar integralmente o projeto de lei que prorrogava a desoneração da folha de pagamentos até 2027 e pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Agenda do dia:
• Palestra da presidenta do Banco Central Europeu, Christine Lagarde – 07h00min.
• Pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – 09h00min.
• Índice de Gerentes de Compras (PMI) preliminar dos EUA em novembro (S&P Global) – 11h45min.
Veto de Lula O dólar negociado no mercado interbancário operava em queda na manhã desta sexta-feira, dia de baixa liquidez em que as bolsas americanas só funcionarão por meio período em função da emenda de feriado. Ontem (23), o presidente Lula vetou o projeto de lei que previa prorrogar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores até 2027 e, agora, sua decisão será analisada pelo Congresso Nacional, que pode acatá-la ou não. Inicialmente previsto para vigorar até dezembro de 2023, a prorrogação por mais quatro anos do modelo que propõe o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta de diversos setores em vez de 20% sobre os salários foi aprovada no Congresso Nacional no último mês. Para justificar a decisão do presidente, foi alegado que haveria inconstitucionalidade do projeto em razão de uma parte do texto da reforma da previdência, o que é contestado por especialistas. Após o veto de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou um pronunciamento à imprensa nesta manhã, no qual afirmou que apresentaria alternativas "mais razoáveis" para manter o veto. A resolução acerca do projeto de lei se dá após aumento dos temores em relação ao cenário fiscal brasileiro durante as últimas semanas, com investidores questionando a viabilidade das metas estabelecidas para os próximos anos. Nesse sentido, o veto é considerado um ponto positivo para as contas públicas, uma vez que o modelo custa cerca de R$ 9,4 bilhões anualmente ao governo.
Plano estratégico da Petrobrás Adicionalmente, a Petrobrás anunciou ontem o plano estratégico de investir cerca de US$ 102 bilhões nos próximos 5 anos, aporte 32% maior que o investido no plano quinquenal anterior e o maior desde 2015, a fim de aumentar sua produção de petróleo em 13%. Considerando a importância da exportação de petróleo para a balança comercial brasileira, a ampliação da oferta da commodity tende a ser benéfica para a entrada de divisas no Brasil.
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